Conquista árdua
Em 2022 o país celebrou 90 anos do Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil, uma vitória alcançada após muita luta das mulheres.
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Inspiração
A luta das mulheres pelo direito de votar despontou no Brasil no final do século XIX, inspiradas por sufragistas de outros países como a britânica Emmeline Pankhurst.
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Constituição da República
A Proclamação da República, em 1889, alimentou a esperança de que as mulheres pudessem, enfim, ter o direito de votar. No entanto, a Constituição de 1891 tinha um texto ambíguo que dava margem para o veto - o que acontecia com frequência.
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Passeata
A indigenista e sufragista baiana Leolinda Daltro fundou em 1910 o Partido Republicano Feminino. Em 1917, liderou uma passeata ao lado de outras mulheres tão cansadas quanto ela para reivindicar a participação feminina na política.
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Preconceito
O veto ao direito de votar se baseava na ideia de que as mulheres não tinham maturidade nem discernimento em relação à política. Até veículos da imprensa, como a revista "O Cruzeiro", tratavam o sexo feminino como sinônimo de futilidade e pouco raciocínio.
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Exceção
Com base na Lei 660 de 25 de outubro de 1927, o Rio Grande do Norte foi o primeiro estado que estabeleceu que não haveria distinção de sexo para o exercício do sufrágio. Celina Guimarães Vianna se tornou a primeira eleitora do Brasil e da América Latina.
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Direito conquistado
Em 1922, a bióloga e feminista carioca Bertha Lutz fundou a Federação Brasileira para o Progresso Feminino, que tinha como principal bandeira o sufrágio feminino. Só dez anos mais tarde, por meio do decreto 21.076, as mulheres tornaram-se eleitoras efetivas no Brasil.
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Não para todas
O direito de votar, entretanto, era negado às pessoas analfabetas. Isso excluía, basicamente, toda a população negra, rural e pobre, que tinha uma parcela significativa de mulheres.
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Pioneiras
Em 1928, Alzira Soriano se torna a primeira prefeita do Brasil ao assumir o município de Lajes (RN). Seis anos depois é a vez de Carlota Pereira de Queirós ser eleita a primeira deputada federal do país.
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Décadas de luta
As novas Constituições (1937, 1946 e 1967) seguiram excluindo os analfabetos do direito ao voto. Somente em 1985, quando foi promulgada a Emenda Constitucional nº 25 à Constituição de 1967, eles puderam fazer parte do exercício da democracia no país.
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