Zé Celso: do exílio a peças icônicas em palcos brasileiros e casamento aos 86 anos
Diretor multipremiado colecionou grandes momentos
Foto: Reprodução/Instagram/@zecelso.ator
Reconhecimento
Zé Celso, que morreu em decorrência de um incêndio no seu apartamento, em São Paulo, foi um diretor multipremiado. Ele acumulou reconhecimentos como o Prêmio Shell, Prêmio APCA, Festival de Gramado, Prêmio Mambembe, APCT, entre outros.
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Começo
Zé Celso Martinez Corrêa nasceu em Araraquara, no interior de São Paulo, e se mudou para capital para ingressar na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, também conhecida por Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.
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Fundação
Foi durante a faculdade, não concluída, que Zé Celso criou, no Centro Acadêmico 11 de Agosto, o célebre Teatro Oficina.
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Modernismo
Em 1967, Zé e o Oficina montam o espetáculo teatral "O Rei da Vela", com texto de Oswald de Andrade, que inspirou gerações e movimentos importantes, como o Tropicalismo.
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Ditadura
No ano seguinte, o elenco do Oficina, que contava com nomes como Marieta Severo e Zezé Motta, foi agredido fisicamente por integrantes do Comando de Caça aos Comunistas durante um ensaio da peça "Roda Viva", de Chico Buarque.
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Exílio
Em 1974, o diretor é detido e exilado pela ditadura militar brasileira e vai morar em Portugal, onde vive por cinco anos, retornando ao Brasil em 1979.
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Retorno
De volta ao Brasil, Zé Celso se empenha na reconstrução da companhia e nas décadas seguintes monta uma série de peças icônicas, como "Cacilda!", sobre Cacilda Becker, e "Os Sertões" , dividida em 6 peças.
Foto: PT/Partido dos Trabalhadores/PINT5709
Estreia na TV
A estreia em novelas veio em 2011 com um papel em "Cordel Encantado", da Rede Globo, onde interpretava Amadeus, o astrólogo conselheiro de Rei Augusto (Carmo Dalla Vecchia).
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Casamento
Zé Celso, 86 anos, estampou as notícias ao casar com o parceiro de décadas, Marcelo Drummond, 60, em junho deste ano.
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