Águas-vivas: Animal que 'queimou' Anitta prolifera no sul do Brasil

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A cantora Anitta, divulgou que foi queimada por uma água-viva durante mergulho numa gruta em Ibiza, ilha da Espanha, no Mar Mediterrâneo. "Lutei com ela e nunca senti tanta dor. Como se fosse eletrocutada", disse.

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As Medusas, chamadas normalmente de Águas-Vivas, são seres que têm corpos formados majoritariamente por água (95%), o que ocasionou o seu nome popular.

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Quando se sente ameaçada, a água-viva solta um ferrão que injeta uma substância urticante na vítima, seja animal ou pessoa.

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A pessoa ferida tem a sensação de queimadura, embora, tecnicamente, a água-viva não queime. O que ocorre, na verdade, é um envenenamento químico com toxinas. Por isso, elas são consideradas peçonhentas. E causam uma dor intensa.

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Não se deve esfregar a pele após intoxicação pela água-viva , pois isso só serve para espalhar o veneno, ainda armazenado nos tentáculos.

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Os bombeiros afirmam que não se deve usar água doce ou água da toneira. O correto é lavar a parte do corpo que sofreu a picada com água do mar ou vinagre.

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O ideal, inclusive, é pedir ajuda aos guarda-vidas. Nas guaritas, quem é queimado costuma usar vinagre para tratar a lesão. E diz que arde bastante.

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E cuidado: mesmo quando estão na areia, uma água-viva oferece o mesmo perigo. A capacidade de envenenar permanece por 24 horas após o momento em que ela fica fora da água. Nunca as manipule. Podem estar vivas, mesmo parecendo mortas.

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Existem mais de mil espécies de águas vivas pelos oceanos, em todo o planeta. No Brasil, as mais comuns são Olindias sambaquiensis, Physalia Physalis (caravela portuguesa - foto) e Chrysaora láctea

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As águas-vivas medem entre 2 centímetros e 2 metros de comprimento. Portanto, há uma variedade grande de tamanhos. A água-viva pode ter até 40 tentáculos, que ficam em volta da boca e auxiliam na captura do alimento.

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As águas-vivas podem comer peixes e crustáceos. Além disso, podem ter microalgas vivendo em seus tecidos e fornecendo nutrientes por meio do processo da fotossíntese.

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Especialistas afirmam que o aquecimento global, que vem chamando atenção com altas temperaturas fora de época, fazem bem às águas-vivas e aumentam a sua proliferação.

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Uma curiosidade é que existem águas-vivas que brilham na escuridão. Elas possuem órgãos bioluminescentes que provocam esse efeito. Mas nem todas são assim.

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Esse animal marinho tem até uma data comemorativa: 3 de Novembro é Dia Mundial da Água-Viva.

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No Brasil, águas-vivas têm proliferado no litoral gaúcho. Os guarda-vidas chegaram a fincar bandeiras azuis nas praias - entre elas, a Capão da Canoa - para alertar sobre o perigo.

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Outra praia com registros de águas-vidas no sul brasileiro é a Praia do Cassino, que aparece no topo das listas das maiores praias do mundo, pois tem incríveis 245 km de extensão.

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De acordo com o Corpo de Bombeiros, a água clara e com elevação da temperatura se torna convidativa para os banhistas e ao mesmo tempo favorece a proliferação das águas vivas. E é necessário ter cuidado.

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Recentemente, um pesquisador brasileiro participou de uma descoberta no Oceano Pacífico. André Carrara Morandini, da Universidade de São Paulo (USP), se uniu a cientistas japoneses na identificação de uma nova espécie de água-viva.

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Essa água viva habita uma formação vulcânica chamada de Caldeira Sumisu, nas Ilhas Ogasawara, cerca de 460 km ao sul da capital Tóquio. A espécie recebeu o nome de medusa da cruz de São Jorge em referência ao seu formato.

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Vista de cima, a água-viva lembra a cruz vermelha da bandeira inglesa. Como toda água-viva ela é transparente. Mas esta tem um estômago avermelhado.

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Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia, o Caltech (foto) criaram uma água-viva biônica que vai auxiliar nos estudos sobre as profundezas do oceano.

Foto: Kevin Stanchfield wikimedia commons

Eles explicaram que fizeram um implante de um dispositivo microeletrônico numa água-viva real, de modo que ela consiga nadar 4,5 metros mais rápido do que o animal normal. E vai transmitir informações sobre temperatura, salinidade e níveis de oxigênio.

Foto: Divulgação Caltech

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