CPI descobre discurso de derrota que Bolsonaro nunca leu
A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga atos golpistas, no Senado, obteve um e-mail que mostra um discurso de derrota elaborado para Jair Bolsonaro.
Foto: - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O jornal O Globo teve acesso e informou que o texto foi preparado pela equipe do então ministro das Comunicações, Fábio Faria.
Foto: Divulgação Billy Boss Câmara dos Deputados
A proposta de discurso foi enviada ao então chanceler Carlos França (foto), com cópia para Daniel Lucca, ajudante de ordens de Bolsonaro.
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O e-mail foi enviado em 31/10/2022, um dia depois da divulgação do resultado das eleições, com derrota de Bolsonaro.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agencia Brasil
O texto seria seria para o discurso do então presidente, aceitando o resultado das urnas.
Foto: divulgação TSE
Pela sugestão do texto, Bolsonaro diria à população brasileira: "Eu sempre disse que o Brasil está acima de tudo e Deus acima de todos e que daria minha vida pelo Brasil. Por esse motivo, não contestarei o resultado das eleições".
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Isso, porém, nunca aconteceu. Após o anúncio da derrota, Bolsonaro ficou 48 horas em silêncio.
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No dia 1/11, finalmente, ele fez um pronunciamento. Mas foi muito rápido e ele nem sequer mencionou a derrota nem o nome do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.
Foto: wikimedia commons Gustavo Lima / Câmara dos Deputados
Na ocasião, o então ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, é que se pronunciou de forma mais enfática.
Foto: Divulgação Marcos Correa
para deixar claro que o governo cumpriria a lei e faria o processo de transição para a nova equipe.
Foto: Agência Senado
Lula venceu a eleição para a presidência da República com 50,9%, recebendo 60.345.999 votos.
Foto: Ricardo Stuckert/PR
Bolsonaro ficou com 49,10%, obtendo 58.206.354 votos.
Foto: José Dias/PR
Lula foi eleito pelo PT e Bolsonaro disputou a eleição pelo Partido Liberal, o PL. Ambos continuam até hoje nos partidos.
Foto: Diogo Botelho - Flickr Domínio Público - Wikipédia Commons TSE - Flick
A CPI dos Atos Golpistas foi criada oficialmente em 26/4 para apurar questões relacionadas à invasão das sedes dos Três Poderes.
Foto: - Pedro França/Agência Senado
O ato considerado por muitos como terrorismo foi no dia 8 de janeiro em protesto contra a derrota de Bolsonaro nas urnas.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Houve quebradeira e manifestações antidemocráticas, incluindo repúdio à soberania do Supremo Tribunal Federal.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Nas investigações, a CPI teve acesso a documentos , inclusive muitos e-mails que foram apagados , mas que acabaram sendo deixados na lixeira.
Foto: cottonbro studio pexels
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Foto: Imagem de ASSY por Pixabay
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Foto: - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil