Quem é Ailton Barros, que disse saber quem mandou matar Marielle?
Barros se denominava '01 do Bolsonaro' em campanha eleitoral.
Foto: Reprodução/Instagram/@ailton.barrosrj
Entrou no bolo 👀
Na investigação sobre a falsificação de certificados de vacinação contra a covid-19 feita por aliados de Bolsonaro, uma mensagem do militar da reserva Ailton Barros acabou surpreendendo a Polícia Federal.
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Situação complicou
Em um áudio enviado a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Barros disse saber quem estaria por trás da morte da vereadora Marielle Franco, em 2018. "Eu sei dessa história da Marielle toda, irmão. Sei quem mandou. Sei a porra toda. Entendeu?", disse Barros em uma conversa de 2021.
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Operação Venire 💉
Mas, afinal, quem é Ailton Barros? Ele foi preso preventivamente pela Operação Venire, suspeito de atuar como um intermediário no esquema de fraudes junto à Prefeitura de Duque de Caxias - município em que a vacina de Jair Bolsonaro foi registrada.
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Militar da reserva
Barros tem 61 anos, é advogado e major reformado, ou seja, aposentado das funções enquanto militar. Ele nasceu em Alegrete, no Rio Grande do Sul, mas, ainda na infância, se mudou para o Rio de Janeiro.
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Caso Henry
Como advogado, Barros atua na defesa do pai de Henry. O menino foi morto em março de 2021. Os principais suspeitos são a mãe e o padrasto, o ex-vereador Jairinho.
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Ex-candidato pelo PL 🗳
Em 2022, Barros foi candidato a deputado estadual pelo Rio de Janeiro, pelo Partido Liberal (PL), o mesmo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele recebeu 6545 votos, mas não foi eleito.
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'01 do Bolsonaro' 🥇
Durante a campanha, Ailton Barros se apresentava como '01 do Bolsonaro', em um trocadilho com seu número de urna (22001). Até hoje, o seu perfil em uma rede social usa essa denominação.
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Frustração na política
A tentativa de Barros de se eleger no ano passado foi apenas mais uma de tantas que terminaram frustradas. Em 2006 e 2020, Ailton Barros tentou se eleger aos cargos de deputado federal e vereador, respectivamente.
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Ano cheio
2006, inclusive, foi um ano e tanto para Barros. Ele foi expulso do Exército - depois de ter sido preso sete vezes, desde 1997. No mesmo ano, reportagens da 'Folha de S.Paulo' e da 'Carta Capital' apontaram para um envolvimento de Barros em desvio de armas do Exército para traficantes.
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