Na manhã desta segunda-feira (11/09), um novo relatório do Ministério do Interior revelou que o número de vítimas fatais aumentou para 2.497 – o relatório anterior, divulgado no domingo, indicava um total de 2.122 mortes.
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O abalo sísmico foi classificado como um dos mais destrutivos dos últimos anos em escala global.
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O tremor ocorreu nas proximidades de Marraquexe na noite de sexta-feira (8), com uma magnitude de 6,8, conforme apontado pelo serviço geológico norte-americano.
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Já para o centro de pesquisa científica e técnica marroquino, a escala do terremoto foi de 7.
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Este terremoto representa o mais potente já registrado no país desde o início dos registros modernos e afetou uma região densamente povoada.
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A potência do abalo corresponde à explosão de 32 bombas atômicas sendo detonadas ao mesmo tempo.
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O epicentro do tremor foi numa região de vilarejos montanhosos, 45 quilômetros ao sul de Marraquexe.
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Imagens aéreas de drone mostraram o estrago causado pelo terremoto.
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Uma câmera de segurança flagrou a correria e o desespero de pessoas tentando se abrigar no momento do terremoto.
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De acordo com as autoridades marroquinas, aproximadamente 2.476 pessoas foram feridas, enquanto centenas permanecem desaparecidas.
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Nesta segunda-feira (11), equipes de resgate de Marrocos e de outras nações se mobilizaram intensamente em busca dos desaparecidos, concentrando seus esforços principalmente na província de Al Haouz, o epicentro do terremoto.
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No sábado (09/09), o país anunciou um período de três dias de luto nacional, enquanto líderes de diversas nações expressaram suas condolências a Rabat em meio à tragédia.
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A Argélia reabriu seu espaço aéreo para permitir que aeronaves transportem ajuda humanitária e realizem operações de resgate para os feridos.
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Os dois países estavam sem ponte aérea por dois anos por conta de conflitos envolvendo a disputa pelo território do Saara Ocidental.
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O Banco Mundial declarou seu compromisso em fornecer todo o suporte necessário ao Marrocos devido à situação crítica.
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Segundo informações do The Guardian, a Espanha mobilizou um contingente de 86 socorristas e oito cães farejadores para auxiliar Marrocos em suas operações de resgate.
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O Reino Unido também enviou equipes de emergência com especialistas em resgate, equipes médicas e equipamentos.
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Além disso, no domingo à noite, um voo de ajuda humanitária do Qatar decolou da base aérea de Al-Udeid, localizada nos arredores de Doha, em direção a Marrocos.
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As autoridades tratam o momento atual como uma verdadeira “corrida contra o tempo” na busca por sobreviventes.
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Patrimônio Mundial da Unesco, a cidade velha de Marraquexe foi atingida e sofreu danos.
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Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, até o momento não há informações de brasileiros mortos no desastre.
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