O evento intrigante, que muitos acharam se tratar de uma operação militar ou um fenômeno natural, na verdade foi uma ação planejada por especialistas em ecossistemas e conservação ambiental para mover castores de lugar usando paraquedas.
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Para isso, foram utilizados paraquedas remanescentes da Segunda Guerra Mundial.
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Por serem considerados pragas em alguns lugares, os castores foram capturados e levados para áreas onde poderiam ser úteis, para ajudar na renovação dos ambientes naturais e criar espaços para outros animais viverem.
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O uso dos paraquedas para soltar os castores era para garantir que eles fossem caíssem de uma altura segura e pudessem se adaptar ao novo lugar sem se machucar.
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Em uma região do sudeste de Idaho, as barragens construídas pelos castores estavam causando dor de cabeça para os moradores locais.
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As moradias desses animais estavam atrapalhando plantações locais e os sistemas de irrigação.
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Com isso, o Departamento de Pesca e Caça de Idaho estava tentando resolver o problema sem prejudicar a importância dos castores nos ecossistemas.
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Antes da ideia dos paraquedas, outras tentativas de realocação desses animais tinham resultado em muitas mortes, apesar das boas intenções.
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Foram necessários vários experimentos para fazer o plano funcionar. Foram criadas caixas de madeira sem tampa, que se abriam como malas e tinham furos de 2,5 cm para que os castores conseguissem respirar e se mexer durante o voo.
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As caixas eram unidas e amarradas com uma corda para garantir que não se quebrassem durante o transporte e a descida.
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Depois de muitos testes bem-sucedidos, 76 castores foram lançados por paraquedas na região da Bacia Chamberlain, um local remoto e considerado perfeito para ser um novo habitat dos bichinhos.
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Apensar da operação ter sido considerada um sucesso, esse tipo de plano nunca mais foi repetido.
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Graças a novas tecnologias e novos meios de convivência com animais selvagens, métodos mais avançados de lidar com essas questões foram desenvolvidos.
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Os castores são mamíferos semi-aquáticos conhecidos por suas habilidades de construção e engenhosidade.
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Eles desempenham um papel crucial na natureza, moldando os ecossistemas e beneficiando diversas outras espécies.
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Existem duas espécies de castores: o castor-europeu e o castor-americano. Ambos apresentam características semelhantes, como dentes incisivos afiados para roer madeira, patas palmadas para nadar e caudas achatadas para auxiliar na direção na água.
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Famosos por suas barragens, os castores as constroem utilizando troncos, galhos e lama para criar represas nos rios.
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Diversos animais se alimentam dos galhos e troncos cortados pelos castores, como coelhos, lebres e castores de outras colônias.
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Sua dieta consiste principalmente em galhos, folhas e caules de árvores lenhosas, como álamos, salgueiros e amieiros. Eles também consomem plantas aquáticas e, ocasionalmente, frutas e fungos.
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Animais territoriais, os castores costumam viver em pares ou em grupos familiares compostos por pais e filhotes.
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No passado, os castores foram intensamente caçados por sua pele e pelo, levando à redução drástica de suas populações. A perda de habitat devido à expansão urbana e ao desmatamento também contribuiu para um declínio da espécie.
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