A área ainda registra a presença de radiação, mesmo 38 anos depois do incidente. E tornou-se um local fechado, que só pode ser visitado por turistas mediante condições de segurança especiais.
Foto: Divulgação GZH Viagens arquivo pessoal Marcelo Bandeira
Entretanto, recentemente, a revista Proceedings of the National Academy of Sciences publicou um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Nova York sobre a resistência de animais à radiação em Chernobyl.
Foto: Divulgação Amazon
Eles fizeram testes com vermes microscópicos na Zona de Exclusão de Chernobyl e descobriram que são imunes ao efeito da radiação. Isso mostra, segundo os cientistas, que esses animais devem possuir mecanismos de reparo de DNA com uma eficácia excepcional.
Foto: Divulgação Sophia Tintori. Universidade de Nova York
O desastre aconteceu durante um teste de segurança no reator número 4 da usina. Houve uma explosão seguida de um incêndio que liberou uma grande quantidade de material radioativo na atmosfera.
Foto: iaea WIKIMEDIA COMMONS
Já ficou comprovado que a tragédia se deu por falha humana, já que os operadores do reator não seguiram diversos procedimentos de segurança.
Foto: Mond wikimedia commons
O incêndio durou vários dias e as chamas foram visíveis a quilômetros de distância. Milhares de pessoas foram afetadas pelo acidente, tanto na Ucrânia quanto em outros países da Europa.
Foto: IAEA wikimedia commons
Para se ter uma ideia, altos níveis de radiação foram detectados em locais como Polônia, Áustria, Suécia, Bielorrússia, além de países distantes, como Reino Unido, Estados Unidos e até Canadá.
Foto: wikimedia commons Jennifer Boyer
Os suecos foram os primeiros a alertar a comunidade internacional sobre o incidente. Até então, os soviéticos estavam tentando encobrir o que havia acontecido, temendo os impactos negativos para a reputação do país.
Foto: Unif por Pixabay
A radiação liberada pelo acidente causou uma série de efeitos negativos à saúde humana e ao meio ambiente.
Foto: wikimedia commons ArticCynda
Cerca de 31 pessoas morreram imediatamente em decorrência do acidente, incluindo bombeiros que trabalharam no combate ao incêndio.
Foto: IEAE wikimedia commons
Nos anos seguintes, milhares de pessoas foram afetadas por doenças relacionadas à radiação, como câncer e problemas de tireoide. Isso sem falar das sequelas emocionais.
Foto: domínio público
As consequências psicológicas do acidente foram identificadas como semelhantes às daqueles que passaram por eventos traumáticos extremos, como o bombardeio atômico em Hiroshima e Nagasaki.
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O acidente também teve um impacto significativo no meio ambiente. A radiação liberada contaminou uma área de cerca de 2.600 quilômetros quadrados, afetando a fauna e a flora locais.
Foto: wikimedia commons ArticCynda
Apesar da gravidade do acidente, a população de Pripyat só foi evacuada 36 horas após a explosão.
Foto: IAEA Imagebank wikimedia cOmmons
A área ao redor da usina ficou conhecida como "Zona de Exclusão", uma região em que a habitação humana é proibida por causa dos altos níveis de radiação.
Foto: Wendelin Jacober pexels
O acidente de Chernobyl teve impacto duradouro na indústria nuclear em todo o mundo: levou a uma revisão das normas de segurança em usinas nucleares e a um maior controle regulatório em relação à energia nuclear.
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Desde o acidente, houve um aumento no uso de fontes de energia renováveis, como a energia solar e a eólica, como alternativas à energia nuclear.
Foto: pixabay
Outra consequência do acidente foi que ele contribuiu para o fim da União Soviética. O país já enfrentava uma crise econômica há tempos, agravada pela Guerra do Afeganistão.
Foto: OpenClipart-Vectors por Pixabay
Cientistas estimam que a região no entorno da usina permanecerá inabitável por até 20 mil anos. Apesar disso, há relatos de pessoas que voltaram a viver na "zona de exclusão".
Foto: domínio público
A cidade de Pripyat, onde a usina estava localizada, foi abandonada e se tornou uma cidade fantasma. Após mais de três décadas, a natureza tomou conta do lugar.
Foto: montagem wikimedia commons
Muitas pessoas que tiveram contato com a radiação receberam compensações dos governos dos países afetados e agora recebem pensões especiais, foram aposentadas por invalidez ou recebem tratamento médico especial.
Foto: wikimedia commons Jorge Franganillo
Até hoje não há um consenso a respeito do número total de mortes em decorrência do acidente. Tem pesquisas que sugerem 9 mil, 16 mil, 60 mil, e até mesmo 90 mil mortes relacionadas à tragédia.
Foto: wikimedia commons shando
O desastre de Chernobyl ficou tão popular que já foi retratado em inúmeras obras do cinema e da TV. Uma das mais populares foi a aclamada minissérie “Chernobyl” (2019), lançada pela HBO.
Foto: divulgação
São cinco episódios que mostram o antes, o durante e o depois do incidente. A série é considerada uma obra-prima da TV e foi indicada a 19 Emmy Awards tendo vencido 10.
Foto: reprodução chernobyl
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Foto: Domínio público