Relatório aponta que jovem foi morto por ouvir K-Pop na Coreia do Norte

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Um relatório divulgado nesta quinta-feira 27/6 pelo Ministério da Unificação da Coreia do Sul aponta que um jovem foi morto na Coreia do Norte pelo simples fato de ouvir música K-pop, um gênero de sucesso sul-coreano que se espalhou pelo mundo.

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O relatório também cita que há casos de repressão contra pessoas que usam vestidos brancos no casamento, noivos carregando noivas, usando óculos escuros ou tomando bebida alcoólica em taças de vinho , todos costumes considerados sul-coreanos pelo governo ditatorial da Coreia do Norte.

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Rezar, ir à praia, tirar uma foto....atividades simples do cotidiano, mas que são proibidas na Coreia da Norte, considerado o país mais fechado do mundo. Confira uma lista!

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O país é tão fechado que impõe sua própria cultura, sem permitir que as pessoas vejam, por exemplo, algum filme ou série estrangeira. Há punição contra isso. Se o produto for da vizinha Coreia do Sul, as chances de morte aumentam bastante por conta da rivalidade das nações.

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Por conta desse forte controle, também é proibido abrir um meio de comunicação, pois a imprensa está submissa ao governo totalitário de Kim Jong-un.

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Ainda no assunto comunicação, é proibido acessar a Internet. A população em geral consegue, no máximo, usar a Intranet, uma rede de computadores interna e para lá de censurada, sem redes sociais, por exemplo.

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A Coreia do Norte proíbe ainda falar com estrangeiros, seja por ligações ou na rua. O objetivo do governo é que os norte-coreanos não conheçam as facetas de outros tipos de regime.

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É proibido tirar qualquer foto sem autorização do governo. Os turistas que visitam a Coreia costumam andar com câmeras, muitas vezes apreendidas pelas autoridades.

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Falando em sensualidade, o país também proíbe roupas justas e sensuais. Isso serve tanto para homens quanto para mulheres. Biquini, então, nem pensar. Na praia ou nas piscinas, elas precisam usar maiôs largos.

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A Coreia do Norte proibiu calça jeans, piercings e tintas para cabelo. Tatuagens até são aceitas, mas precisam ter um propósito aceito pelo governo.

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No país, há um culto à personalidade. Por isso, é proibido colocar o nome do filho igual ao do líder da Nação. Hoje, o Líder Supremo é Kim Jong-un. Quem tinha esse nome foi obrigado a mudar.

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Por conta deste culto, na Coreia do Norte, é expressamente proibido demonstrar alegria em datas de luto, como a morte de líderes supremos. Mesmo que a alegria seja por outro motivo, não se pode nem mesmo sorrir em público.

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Ainda neste tópico, é obrigatório fazer reverência a Kim Jong-Un. Na capital Pyongyang, há imagens dele em praticamente todas as ruas. E se você não cumprir o ritual de reverenciá-lo, arrumará um grande problema com o governo.

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A Coreia do Norte também proíbe que você dobre ou rasgue fotos dos líderes do governo. Para eles, isso é encarado como um pecado.

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Na Coreia do Norte é expressamente proibido ter religião. Várias pessoas já foram perseguidas e executadas por ler uma Bíblia em público, por exemplo.

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Assim, na Coreia do Norte, é proibido comemorar o Natal, por exemplo. Em 2011, a vizinha Coreia do Sul fez uma provocação instalando uma árvore de Natal próximo à fronteira dos países.

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Na Coreia do Norte, quem tem parente criminoso também pode ser preso. Na visão do governo, os familiares do criminoso são corresponsáveis.

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Mulheres são proibidas de dirigir e pedalar. Diante de todas as limitações, o governo proíbe que as pessoas deixem o país. Quem descumprir pode ser assassinado.

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Como a Coreia é extremamente militarizada, outros países têm medo de invadir. É uma situação complicada de solucionar até porque muitos norte-coreanos parecem satisfeitos com o regime para lá de ditatorial, já que desconhecem o mundo externo.

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A Coreia do Norte fazia parte da antiga Coreia, país que foi anexado pelo Japão em 1910. Em 1945, os japoneses perderam a Segunda Guerra Mundial e houve uma divisão: a Coreia do Sul seria capitalista, enquanto a do Norte, comunista.

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Em 1948, Kim II-Sung (foto) assumiu o poder, instaurando uma ditadura hierárquica. Ficou no cargo até 1994, quando morreu.

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Então, assumiu o filho Kim Jong-il, ficando até 2011, quando Kim Jong-un tornou-se Líder Supremo.

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