Colecionador tem acervo valioso de fotos do carnaval antigo

Um colecionador brasileiro revelou ao jornal americano The New York Times parte do seu acervo de fotografias antigas, que mostram a história da folia do Rio de Janeiro.

Foto: reprodução instagram @villlalobos

Ele possui um acervo de mais de 150 mil fotos, que retratam parte da história do Rio de Janeiro desde o final do século 19 até os anos 1980.

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Na edição do sábado de Carnaval de 2024 (10 de fevereiro) do The New York Times, um artigo deu destaque à coleção do brasileiro Rafael Cosme, principalmente sobre o Carnaval carioca, que é justamente o tema mais presente nas fotos.

Foto: reprodução the new york times

Ao jornal, o brasileiro contou que tudo começou em 2018, quando ele encontrou uma pilha de negativos no chão, em uma feira de antiguidades do Rio de Janeiro.

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Desde aquele dia, Rafael Cosme juntou milhares de fotos e negativos de filmes, praticamente todos feitos por amadores de um período que vai de 1890 a 1980.

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Os registros vão desde impressões de 100 anos com tonalidade sépia até slides Kodachrome saturados de 60 anos.

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Ele destaca que as imagens são um importante registro da história do Rio, revelando tendências da moda, libertação sexual e humor do povo.

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“Percebi que há inúmeras histórias que eu poderia contar sobre esta cidade porque dentro de cada casa, dentro de cada armário, existe uma caixa com revelações”, destacou Cosme.

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Além de tê-las em papel, Rafael Cosme também compartilha imagens históricas nas redes sociais, para divulgar o conhecimento sobre passagens emblemáticas da trajetória carioca.

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"Dentro de um envelope de negativos que encontrei recentemente, havia uma série de fotografias do carnaval de 1954. São cenas dos blocos e cortejos pela Cinelândia e Rio Branco. A fotografia amadora conta a história do país", escreveu.

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Em uma postagem, ele mostra uma série de fotografias do Carnaval de 1954. As cenas mostram pessoas curtindo as festas de rua na tradicional Avenida Rio Branco, no centro da cidade.

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O cuidadoso trabalho de Cosme serviu para resgatar uma parte importante da história visual do Rio ao longo de quase cem anos.

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O Carnaval brasileiro, como é conhecido hoje, é resultado de uma rica mistura de influências, com raízes que remontam a diferentes culturas e momentos históricos.

Foto: reprodução instagram @villlalobos

Festas africanas, portuguesas e italianas tiveram forte influência no que se tornou o Carnaval em todo o Brasil.

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Foi no fim do século 19 que surgiram os primeiros blocos e cordões carnavalescos, que desfilavam pelas ruas com muita música, fantasias e dança.

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Antes de ganhar um aspecto popular, era a elite que desfilava em carros abertos pela cidade. Segundo Maria Clementina Pereira Cunha, uma historiadora que estudou o Carnaval do Rio, eles gostavam de exibir sua riqueza.

Foto: reprodução instagram @villlalobos

No entanto, quando as pessoas dos subúrbios também começaram a juntar dinheiro para alugar carros e desfilar, essa moda começou a ganhar novos adeptos na camada mais pobre da população.

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“As mães costuravam e bordavam para que os filhos ficassem bem apresentados no Carnaval. É por isso que eles queriam que sua fotografia fosse tirada”, explicou a historiadora ao The New York Times.

Foto: reprodução instagram @villlalobos

Uma fantasia bem comum era a de palhaço, que foi se tornando mais “aterrorizante” ao longo do tempo. Quem se vestia assim tentava assustar outros foliões; foi assim que nasceram os “bate-bolas”.

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O acervo de Rafael Cosme também guarda parte do início da história das escolas de samba, no fim dos anos 1920, e a criação da Marquês de Sapucaí, em 1984, que se tornou o grande palco dos desfiles das maiores agremiações do Rio.

Foto: flickr Dan Lundberg

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