Conclave: entenda o processo que irá eleger o sucessor do Papa Francisco
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A morte do Papa Francisco fez o Vaticano entrar no chamado período de Sé Vacante, quando a Igreja Católica realiza os ritos funerários e se prepara para o conclave, o processo de eleição do novo pontífice.
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O conclave é organizado pelo camerlengo, responsável pelos bens e tesouros da Santa Sé e que também é o encarregado de liderar o funeral do papa. O cargo é ocupado atualmente pelo cardeal irlandês Kevin Farrell.
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O conclave para escolher um novo Papa é um dos processos mais antigos, rígidos e secretos do mundo. Ele acontece desde o século 13.
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Ele ocorre quando um papa morre - como na sucessão de João Paulo II para Bento XVI - ou renuncia - a exemplo da última mudança, com Bento XVI dando lugar a Francisco.
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A palavra Conclave vem do latim “cum clavis”, que significa “fechado à chave”, o que dá a medida do sigilo com que é tratado o processo.
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Nele, cardeais do mundo inteiro se reúnem em assembleia e ficam isolados do mundo. O princípio é de que não estejam sujeitos a influências e pressões. O voto é secreto.
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Os cardeais entram em conclave entre no mínimo 15 e no máximo 20 dias após a morte ou renúncia do Papa.
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Como a morte do Papa Francisco aconteceu em 21 de abril, o conclave precisa ter início entre os dias 6 e 11 de maio.
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A eleição acontece dentro da Capela Sistina, localizada no Palácio Apostólico, a residência oficial do Papa, no Vaticano.
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As regras vigentes no conclave, como a composição do colégio eleitoral, foram definidas durante o pontificado de Paulo VI, em 21 de novembro de 1970.
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O número máximo de cardeais participantes do processo é 120, com idade máxima de 80 anos, e todos juram segredo sobre o processo.
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Os 120 cardeais podem ser votados, porém não podem votar em si mesmos. Também é permitido votar em cardeais que estejam fora da assembleia.
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Os cardeais devem escrever o nome do seu candidato em uma cédula e depositá-la na urna. Após o processo, as cédulas são queimadas.
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Para ser eleito Papa é preciso ter dois terços dos votos de toda a assembleia. Ou seja, um mínimo de 80 votos.
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Ao fim da votação, os cardeais despejam um produto químico na fumaça que sai da chaminé da capela. Caso seja preta, a votação segue para uma nova rodada. Se ela for branca, significa que o novo Papa já foi escolhido.
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Cabe ao protodiácono fazer o anúncio oficial na sacada da basílica de São Pedro. Ele solta a famosa expressão “Habemus Papam!” (“Temos um Papa”).
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O processo de escolha de um novo papa foi o tema do filme “Conclave”, produção indicada a 9 Oscars na cerimônia deste ano, incluindo Melhor Filme, mas que levou a estatueta apenas de Melhor Roteiro Adaptado.
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Com direção de Edward Berger (“Nada de Novo no Front”, de 2022), o longa-metragem é uma adaptação de best-seller homônimo escrito por Robert Harris, lançado em 2016.
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Na trama, o cardel Lawrence, vivido por Ralph Fiennes (“O Jardineiro Fiel” e “O Paciente Inglês”), é quem conduz o conclave para a escolha do novo pontífice após a morte súbita do então líder mundial da Igreja Católica.
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À frente do confidencial processo eleitoral com mais de cem cardeais do mundo todo, Lawrence tem de lidar com uma teia de denúncias e articulações que ameaçam abalar sua fé e as bases da Igreja.
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Os bastidores da disputa, com conversas nos corredores do Vaticano e as articulações políticas na disputa de poder, são o cerne do filme, aliando mistério e tradição, em uma espécie de thriller eclesiástico.
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O elenco de “Conclave” tem ainda Stanley Tucci (“Um Olhar do Paraíso”), Isabella Rossellini (“Veludo Azul”), John Lithgow (“Dexter”) e Sergio Castellito (“Não se Mova”).
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