Conheça mais sobre os principais deuses da mitologia egípcia

A cultura e a história do Egito são indissociáveis da adoração do país pelos seus mais de 2.000 deuses, cada um representando aspectos naturais, espirituais e sociais da vida egípcia.

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A religião do Antigo Egito era marcada pelo politeísmo. Eles, no entanto, não eram vistos apenas como figuras de adoração, mas como forças que controlavam o cosmos e influenciavam diretamente o destino humano.

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E você, querido leitor: já ouviu falar de algum? Pois bem, siga conosco para conferir dez dos mais importantes e conhecidos deuses da cultura egípcia.

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Rá era o deus supremo do Sol e da criação, visto como o governante do universo. Representado com a cabeça de falcão e o disco solar, ele viajava pelo céu em sua barca, trazendo a luz e a vida.

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Era associado ao ciclo diário do sol, e sua jornada através do dia e da noite simbolizava a luta contra as forças do caos. Durante um período, Rá foi considerado o deus mais poderoso do Egito, sendo, em certos momentos, unido com outros deuses, como Amon, formando a divindade Amon-Rá.

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Osíris era o deus da morte, ressurreição e do submundo, governando o destino das almas após a morte. Ele também era o deus da agricultura, visto como o inventor da agricultura e o protetor das colheitas.

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Sua morte e ressurreição, causada pelo irmão Set, simbolizavam o ciclo eterno de renovação da natureza e da vida. Osíris era considerado o juiz dos mortos, pesando o coração das almas no além, determinando seu destino com base na pureza e na harmonia de suas ações.

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Ísis era uma das deusas mais poderosas do Egito e simbolizava a magia, o amor, a maternidade e a proteção. Ela era a esposa e irmã de Osíris e mãe de Hórus, sendo considerada a mãe de todos os faraós.

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Ísis tinha um papel fundamental no auxílio aos mortos, guiando as almas em sua jornada para o além. Seu culto foi um dos mais populares no Egito, e ela também era vista como uma deusa que trazia proteção e cura para os vivos, sendo associada à sabedoria e ao conhecimento oculto.

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Anúbis, representado com a cabeça de chacal, era o deus da mumificação e da vida após a morte. Ele era o protetor das tumbas e dos mortos, e sua função era garantir que o corpo fosse preservado para a vida eterna.

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Anúbis também ajudava as almas no julgamento final, pesando seus corações contra a pluma da verdade de Ma'at. Sua conexão com o processo de mumificação e com os rituais funerários o tornava uma das figuras centrais na religião egípcia, especialmente para garantir a passagem segura ao além.

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Hórus era o deus do céu, representado como um falcão ou com a cabeça de falcão, e simbolizava a realeza e o poder do faraó. Ele era filho de Osíris e Ísis e estava diretamente relacionado à legitimidade do faraó, considerado sua manifestação terrena.

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Ele é importante nas lendas egípcias, especialmente na luta contra Set, seu tio, que havia assassinado seu pai, Osíris. O triunfo de Hórus sobre Set representava a vitória da ordem sobre o caos.

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Set era o deus do caos, da violência e das tempestades. Representado com uma cabeça de animal, muitas vezes associada a um antílope ou a um híbrido de vários animais, Set era visto como uma força destrutiva que se opunha à ordem do universo.

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Seu papel no mito de Osíris, onde ele mata seu irmão, reflete seu vínculo com o desequilíbrio e a destruição. No entanto, ele também era adorado em algumas regiões, onde seu poder de resistência era visto como necessário para manter o equilíbrio das forças naturais.

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Amon era o deus do ar e, em certos períodos, um dos deuses mais importantes do Egito. Originário da cidade de Tebas, ele foi associado à criação do universo e considerado o pai dos deuses.

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Amon era frequentemente representado como um homem com uma coroa de penas e uma barba, simbolizando sua relação com a criação e com o ar. Durante a dinastia XVIII, seu culto se uniu com o de Rá, tornando-se um dos deuses mais venerados em todo o Egito.

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Tefnut era a deusa da umidade e das chuvas, e estava associada à fertilidade e ao equilíbrio entre a água e o calor. Ela era filha de Rá e esposa de Shu, e sua presença no panteão egípcio representava a força vital que permitia o crescimento das colheitas.

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Tefnut, junto com seu marido, Shu, ajudou a separar o céu da terra, criando o espaço vital entre eles e estabelecendo a ordem no cosmos.

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O citado Shu era o deus do ar e da luz, responsável por separar o céu da terra, permitindo que o cosmos se estabelecesse como um espaço ordenado e equilibrado.

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Ele era o marido de Tefnut e pai de Geb, o deus da terra, e Nut, a deusa do céu. Shu também era uma figura essencial na manutenção do universo, representando a luz e a claridade que possibilitavam a vida.

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Ma'at personificava a verdade, a justiça e a harmonia universal. Ela representava o princípio da ordem cósmica e social, essencial para a manutenção do equilíbrio do universo. Era frequentemente representada como uma mulher com uma pena na cabeça, símbolo da verdade.

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O conceito de ma'at governava não apenas o mundo natural, mas também as relações humanas, com os egípcios buscando viver de acordo com essa ordem para evitar o caos e garantir a prosperidade.

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Esses deuses não apenas moldaram a mitologia egípcia, mas também influenciaram a vida cotidiana e o governo do Egito Antigo. Cada um, com suas características únicas, cumpria um papel vital na manutenção do equilíbrio universal e na interação com os seres humanos.

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A religiosidade egípcia era, portanto, muito mais que crenças e mitos, mas um conjunto de forças que moldavam todos os aspectos da vida e da morte no Egito Antigo.

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