Conheça o riquixá, meio de transporte popular na Ásia
Foto: Imagem de Richard Xu por Pixabay
Ao longo da história, um veículo movido à força humana foi bastante utilizado em países da Ásia, como Índia, Japão e China. O famoso riquixá ajudava as pessoas nas viagens curtas pela cidade. Atualmente, esse meio de transporte ganhou novas versões com a modernidade.
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Em determinado momento, esses veículos foram proibidos em alguns países por causa dos acidentes e foram substituídos pelo ciclo-riquixá. Esses são movidos como se fosse uma bicicleta, porém em algumas configurações, podem ser equipados com um motor elétrico.
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O riquixá tradicional é um meio de transporte de tração humana em que um indivíduo puxa uma carroça de duas rodas onde acomodam-se mais uma ou duas pessoas.
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O vocábulo tem origem na Ásia, onde o veículo era amplamente utilizado como meio de transporte pela elite. Atualmente, no entanto, eles foram proibidos em muitos países do continente em decorrência dos numerosos acidentes, apesar da resistência de quem era utilizador assíduo.
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Com isso, conforme exemplificado, eles têm sido substituídos, principalmente na Ásia, pelos ciclo-riquixás. Além disso, esses veículos também são comuns em cidades ocidentais como Nova Iorque, nos Estados Unidos. Em Londres, por exemplo, eles são conhecidos como pedicabs.
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O termo "riquixá" vem da palavra japonesa jinrikisha, que literalmente significa "veículo de tração humana". Nesse sentido, este meio de transporte apareceu pela primeira vez na pintura "Les deux carrosses" do artista Claude Gillot, de 1707.
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Dessa forma, ele ficou conhecido como vinagretes por causa de sua semelhança com os carrinhos de mão de produtores de vinagre, dos séculos XVII e XVIII. A popularização dos ônibus como transporte público acabou diminuindo o uso dos riquixás logo após a Segunda Guerra Mundial.
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Os riquixás surgiram no Japão por volta de 1868, no início da Restauração Meiji. Eles logo se tornaram um meio de transporte popular pelo fato de serem mais rápidos que as liteiras utilizadas anteriormente.
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No entanto, a identidade do inventor deste veículo permanece incerta. Algumas fontes citam o ferreiro estadunidense Albert Tolman, a quem é atribuída a invenção do riquixá por volta do ano de 1848 em Worcester (Massachusetts) para um missionário.
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Contudo, outros afirmam que Jonathan Scobie (ou W. Goble), um estadunidense missionário do Japão, inventou os riquixás por volta de 1869 para transportar sua esposa inválida pelas estradas de Yokohama.
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Além disso, fontes japonesas frequentemente creditam Izumi Yosuke, Suzuki Tokujiro, e Takayama Kosuke, que teriam, segundo eles, inventado os riquixás em 1868. Eles se inspiraram nas carruagens de cavalos que tinham sido introduzidas nas estradas de Tóquio pouco antes.
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A partir de 1870, autoridades de Tóquio emitiram para esses três homens uma permissão para fabricarem e venderem os tradicionais riquixás. A assinatura de um desses inventores também era exigida em todas as licenças para operar o veículo.
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Em 1872, cerca de 40.000 riquixás estavam sendo utilizados em Tóquio. Eles, então, logo se tornaram o principal meio de transporte público do país. Anos depois, esses veículo apareceram na Índia, primeiro em Simla e, 20 anos mais tarde, em Calcutá.
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Em 1914, os chineses requisitaram uma permissão para utilizar riquixás para transporte de passageiros. Pouco depois, eles apareceram em muitas das grandes cidades do sudeste asiático.
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Os riquixás, conhecidos como pousse-pousse, são um meio de transporte muito comum em várias cidades de Madagascar. Eles são normalmente enfeitados brilhantemente.
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Esses veículos em Bangladesh são movidos a pedal e estão disponíveis para aluguel em todo o país. A capital do país, Daca, é algumas vezes chamada de "Cidade dos Riquixás".
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Os ciclo-riquixás também se espalharam nas cidades da Malásia na década de 1970. Desde então, a rápida urbanização aumentou a demanda por transportes públicos mais eficientes, resultando em uma diminuição do número de riquixás tradicionais.
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Em 1997, um novo sistema de riquixá foi criado em Berlim. É um veículo com aparência moderna (CityCruiser) e permite que os condutores os utilizem como meio de propaganda. Em cerca de dez anos, as atividades com CityCruisers avançaram por todo o mundo.
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Os vários puxadores de riquixá Zulus, com seus chapéus enormes e roupas coloridas, são uma das maiores atrações para turistas na cidade sul-africana Durban. No Brasil, são utilizados ciclo-riquixás nas cidades de Rio de Janeiro e Volta Redonda e mais conhecidos localmente como ecotáxi.
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Em muitas das grandes cidades dos Estados Unidos, os ciclo-riquixás têm sido utilizados por cerca de uma década. Os riquixás também estão presentes no calçadão de Atlantic City, Nova Jérsei e transportam apostadores de um cassino a outro.
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Os riquixás de Hong Kong foram inicialmente importados do Japão em 1874. Eles foram um meio popular durante anos, alcançando mais de 3.000 na década de 1920. No entanto, sua popularidade diminuiu após a Segunda Guerra.
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Os riquixás manuais começaram a ser utilizados na China durante o final da década de 1800, porém a maioria desapareceu após 1949. No início dos anos 1990, os ciclo-riquixás se tornaram um meio barato e popular de transporte. No Vietnã, os riquixás são utilizados como meio de transporte em áreas centrais.
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Desde 2005, a última frota considerável desses veículos verdadeiros pode ser encontrada em Calcutá, onde o sindicato de puxadores de riquixás resistiram à proibição. Por lá, são 60 milhões de usuários de e-riquixás (versões elétricas), como esses modelos são chamados,
Foto: Arnaud-Victor Monteu/Wikimédia Commons
Uma das maiores vantagens dos novos riquixás é que eles reduzem a poluição do ar, ainda que sobrecarreguem o trânsito. O governo tem dado subsídios aos proprietários que trocam seus antigos modelos pelos não poluentes,
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O veículo já apareceu em diversos filmes e séries, sobretudo as que são gravadas na Ásia, continente com a maior quantidade de riquixás ao redor do mundo. O filme de Bollywood de 1953 "Do Bigha Zameen", dirigido por Bimal Roy, descreve o destino de um pobre fazendeiro até se tornar um puxador de riquixá em Kolkata.
Foto: Flickr Talley1144
O riquixá também fez parte da novela "Caminho das Índias", da Rede Globo, escrita pela autora Glória Perez. Ao longo das gravações, alguns atores da novela se locomoveram no país a bordo deste veículo tão tradicional.
Foto: Reprodução/TV Globo
O ciclo-riquixá é um meio de transporte em baixa escala. É utilizado por aluguel, equipado com um ou mais bancos para carregar passageiros, além do condutor. São encontrados em grandes centros urbanos, atrações turísticas e eventos.
Foto: Imagem de guillermo gavilla por Pixabay
O veículo é movido por um condutor como se fosse uma bicicleta, apesar de algumas configurações serem equipadas com um motor elétrico para auxiliar o condutor. Normalmente, é um triciclo, apesar de existirem alguns modelos quadriciclos e de algumas bicicletas com reboques serem configuradas como riquixás.
Foto: Flickr frogMob
Os ciclorriquixás são utilizados na maioria das grandes cidades Eles são utilizados em grandes cidades europeias como, Londres, Barcelona, Budapeste, Berlim, Edimburgo, Frankfurt, Hamburgo, Amsterdã, Copenhague, Milão e Roma. Londres. Na América do Norte, San Diego e Nova Iorque abrigam centenas de pedicabs.
Foto: Reprodução de Youtube
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