Conversa de brasileiro que desapareceu em Paris repercute: "fiz uma besteira enorme'

O desaparecimento do fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, tem gerado comoção na web. Ele foi visto pela última vez no dia 26 de novembro em Paris, na França.

Foto: arquivo pessoal

Neste domingo (08/12), a família do brasileiro concedeu uma entrevista ao Fantástico, da TV Globo, comentando a situação.

Foto: reprodução/tv globo

“Eu não desejo que nenhuma mãe nesse mundo venha sentir, venha passar, o que eu tenho passado nesses dez dias, que parece que é o infinito", desabafou a mãe do fotógrafo, Marta Maria de Castro.

Foto: reprodução/tv globo

"Eu preciso estar aqui de pé para receber meu filho de volta, porque ele é o meu mundo”, afirmou a auxiliar de enfermagem.

Foto: reprodução/tv globo

O último contato entre Marta com o filho ocorreu um dia antes do desaparecimento. A Interpol emitiu um alerta internacional para 196 países na tentativa de localizá-lo.

Foto: reprodução/tv globo

Segundo a investigação, Flávio teria caído na Ilha dos Cisnes, no Rio Sena, onde aguardou socorro por três horas antes de ser resgatado pelos bombeiros e levado ao hospital com suspeita de hipotermia.

Foto: reprodução/tv globo

Essa informação foi obtida a partir de uma troca de mensagens entre Flávio e o francês Alexandre Callet (foto), a última pessoa com quem o brasileiro fez contato antes de desaparecer.

Foto: reprodução/tv globo

"Os bombeiros disseram que tive sorte de estar vivo. Não consegui sair da água. Fiquei muito tempo lá. Eu bebi demais e fiz uma besteira enorme", disse Flávio para o francês.

Foto: reprodução/instagram

Flávio desapareceu na mesma data em que deveria retornar ao Brasil, após passar quase um mês na França.

Foto: Amin Zabardast Unsplash

Em outra mensagem ao francês, ele escreveu que recebeu alta ao meio-dia, mesmo horário do seu voo para o Brasil. "Fui na imobiliária que me alugou o apartamento pra pedir ajuda. Quero ficar pelo menos um dia a mais até conseguir um novo voo", disse.

Foto: reprodução/tv globo

Segundo a reportagem, Alexandre então disse que Flávio poderia ir para a casa dele, e o brasileiro respondeu: "Não, não se preocupe, eu me viro".

Foto: reprodução/redes sociais

Depois de negociar com a imobiliária e conseguir outro apartamento, o brasileiro escreveu para Alex que iria tentar dormir pois "estava exausto".

Foto: Pierre Blaché pexels

Já no dia seguinte, o francês relata que tentou falar com Flávio, mas não teve mais resposta. Ele contou que foi até o apartamento, digitou a senha da fechadura, mas não conseguiu abrir.

Foto: freepik mrsiraphol

"[...] Depois liguei pra imobiliária, e eles disseram: 'Olha, a gente não sabe onde ele tá. Mas um senhor que trabalha num restaurante atendeu o celular do Flávio'", contou Alex.

Foto: reprodução/tv globo

Após descobrir que o celular de Flávio foi encontrado por um funcionário de um restaurante às margens do Sena, próximo ao local da queda, Alex resolveu procurar a delegacia.

Foto: Caradec commons wikimedia

O protocolo para abertura de câmeras na França é bastante restrito, o que dificulta as investigações. A Polícia Federal brasileira acompanha o caso em Paris, mas as buscas seguem sem avanços até esta segunda-feira (09/12).

Foto: Tomasz por Pixabay

Flávio é natural de Candeias, município de cerca de 14 mil habitantes do centro-oeste de Minas Gerais.

Foto: reprodução/youtube

Depois de um tempo, mudou-se para Belo Horizonte, onde cursou artes plásticas e se tornou fotógrafo.

Foto: reprodução/instagram

A Ilha dos Cisnes, onde o brasileiro caiu na água, é uma pequena ilha artificial localizada no Rio Sena, que foi construída em 1827. Tem aproximadamente 850 metros de comprimento e apenas 11 metros de largura.

Foto: reprodução/youtube

Conhecida como um local tranquilo e popular entre moradores e turistas para caminhadas e exercícios, a ilha serve como um quebra-mar para proteger o porto de Grenelle.

Foto: wikimedia commons Chabe01

Apesar de índices de criminalidade menores que os de metrópoles brasileiras, Paris tem enfrentado problemas como furtos, roubos, golpes, tráfico humano e violência contra LGBTs.

Foto: Alexander Kagan em Unsplash

Os ataques homofóbicos aumentaram 30% desde 2022, segundo o grupo SOS Homophobie.

Foto: daniel james Unsplash

Áreas como a 19º arrondissement são conhecidas pelo comércio de drogas, prostituição e circulação de gangues. O brasileiro estava hospedado na 13º arrondissement.

Foto: reprodução/youtube

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Foto: arquivo pessoal