Cor azul das safiras pode ter origem nos vulcões; entenda a formação

Cientistas da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, descobriram detalhes sobre a curiosa formação das safiras, especialmente sobre como as suas belas gemas adquirem a cor azul.

Foto: Kluka/Wikimédia Commons

O estudo focou em safiras da cordilheira Eifel, uma região vulcânica no oeste da Alemanha, onde o magma vulcânico cria condições ideais para a cristalização dessas pedras preciosas.

Foto: wikimedia commons/Wolfgang Moroder

As safiras, que são variedades do mineral corindo, obtêm sua cor devido à presença de impurezas como ferro e titânio.

Foto: Monika por Pixabay

A análise de isótopos de oxigênio e elementos-traço (em quantidades muito pequenas) mostrou que essas safiras se formaram durante o início do vulcanismo na região, ou seja, há cerca de 700 mil anos. Veja curiosidades sobre outras erupções!

Foto: Arcturian por Pixabay

Santa Maria (Guatemala): A instabilidade de certas áreas é tão grande que novos vulcões surgem, oriundos de antigos. Foi o que ocorreu no Vulcão Santa Maria, na Guatemala, perto da cidade de Quetzaltenango.

Foto: Worldtraveller wikimedia commons

Sua erupção, em 1902, foi uma das três maiores do século 20. Em 1922, um novo vulcão surgiu na cratera do Santa Maria: o Santiaguito (foto).

Foto: flickr/nmarritz

Hunga Tonga - A erupção do vulcão submarino Hunga Tonga-Hunga Haʻapai, ocorrida em janeiro de 2022, foi um dos eventos geológicos mais significativos das últimas décadas.

Foto: wikimedia commons/domínio público

Imagens da NASA registraram o efeito pluma e constataram que a mistura de gás, vapor e cinzas alcançou a mesosfera (terceira camada da atmosfera), a 58 km de altitude, um recorde!

Foto: NASA Divulgação

Subaquático, o Hunga Tonga explodiu a 14 km de profundidade e foi sentido a 250 km de distância. Ele causou ondas gigantes pelo Pacífico, atingindo ilhas de Tonga, como Mango e Atata. Elas ficaram cobertas de cinzas e fumaça.

Foto: Divulgação Maxar Technologies

Mauna Lo (Havaí): Em novembro de 2022, o Mauna Loa, maior vulcão ativo do mundo, entrou em erupção após 38 anos e houve terremotos. Agora, o lugar está sendo monitorado para não ameaçar cidades próximas.

Foto: Reprodução Twitter

Litli Hrútur (Islândia): Fica a cerca de 30 km da capital Reykjavik e entrou em erupção em julho de 2023, após uma série de pequenos terremotos. Essa foto foi tirada pela fotógrafa brasileira Sabrina Chinellato.

Foto: Divulgação/Sabrina Chinellato

Vulcão Nyiragongo (Congo) - Explodiu em janeiro de 2002, matando mais de 500 pessoas e destruindo parte de Goma. A onda de lava dividiu a cidade ao meio e só parou quando atingiu o Lago Kivu. Deixou 300 mil desalojados.

Foto: Reprodução do site nationalgeographicbrasil.com

Vulcão Merapi (Indonésia) - É o vulcão mais ativo do país, que tem o maior número (120) de vulcões ainda em atividade no mundo. Fica na Ilha de Java. Em 2010, matou 300 pessoas e deixou 300 mil desalojados.

Foto: Reprodução do site http://lurapozzo1992.blogspot.com/

Vulcão Eyjafjallajökull (Islândia) - Entrou em erupção em abril de 2010. O grande volume de gases e cinzas formou uma massa que atingiu a parte oeste da Europa, impedindo voos durante várias semanas. Um prejuízo de US$ 1 bilhão para as companhias aéreas.

Foto: Reprodução do site http://dentrodafisica.blogspot.com/2012

Vulcão do Monte Ontake (Japão) - Explodiu em setembro de 2014, matando mais de 50 pessoas. Alcançou mais de 3 mil metros de altitude, expelindo gases, rochas e cinzas vulcânicas em abundância. Na maioria, os mortos eram turistas, principalmente alpinistas que subiam a montanha.

Foto: Reprodução do site http://nososcachorros.blogspot.com/2014

Vulcão Kelut (Indonésia) - Fica na Ilha de Java, no chamado Círculo de Fogo do Pacífico. Explodiu mais de 30 vezes desde o ano 1000. Em maio de 1919, matou mais de 5 mil pessoas. Em 2014, graças aos alertas, 200 mil fugiram antes da erupção. Uma gigantesca cratera se formou.

Foto: Domínio público

Vulcão Soufriere (Reino Unido) - Em 1997, uma erupção na Ilha de Monserrate, território ultramarino do Reino Unido, no Caribe, deixou 23 mortos. A atividade turística acabou no local. É um dos vulcões mais monitorados do mundo, para alerta à população.

Foto: Reprodução do site istoe.com.br/

Vulcão Nevado del Ruiz (Colômbia) - O monte tem neve eterna, na cordilheira Central, nas regiões de Calima e Tolima. Sua última grande erupção ocorreu em 1985, destruindo a cidade de Armero e matando 25 mil pessoas.

Foto: U.S. Geological Survey Domínio Público

A tragédia do Nevado teve uma imagem simbólica e dramática, vista no mundo inteiro: Omayara Sánchez, de 13 anos, ficou nos escombros de sua casa, por 3 dias na água, sem que conseguissem retirá-la. Ela morreu após 60 horas de angústia.

Foto: Frank Fournier Contact Press Images wikimedia commons

Vulcão El Chichón (México) - Teve três erupções em março e abril de 1982, matando 1.900 pessoas e causando alterações no clima. Mais de 24 mil km² de território foram atingidos. A foto mostra a cratera sete meses após a explosão.

Foto: NASA Domínio público

O Vulcão mais famoso da história é o do Monte Vesúvio, cuja erupção em 79 d.C destruiu as cidades de Pompeia e Herculano. Redescobertas no século 18, tornaram-se museus a céu aberto, visitados por turistas do mundo inteiro.

Foto: Sergey Ashmarin - Wikimedia Commons

O Vesúvio é o único vulcão na Europa continental a ter entrado em erupção nos últimos 100 anos, embora atualmente esteja adormecido.

Foto: I. Pastorius wikimedia commons

Vulcão Etna (Sicília, Itália) - É o vulcão mais ativo da Europa, com erupções frequentes há 2.700 anos. A maior delas, em época recente, foi em 2009.

Foto: NASA Domínio Público

Em dezembro de 2021, o Etna voltou a acordar. Aeroportos costumam interromper a operação por causa das cinzas no ar.

Foto: reprodução Twitter

O Etna é chamado de "Bom Gigante" porque, embora a lava atinja temperaturas em torno de 1.000ºC, ela escorre em ritmo lento na direção sudeste, para uma região há muito desabitada.

Foto: Reprodução do site tempo.com/noticias/actualidade

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Foto: Kluka/Wikimédia Commons