Culpa do Drácula! Keanu Reeves e Winona Ryder se chamam de 'marido' e 'mulher'

Em entrevista ao podcast “Happy Sad Confused”, a atriz Winona Ryder revelou recentemente que ela e Keanu Reeves se chamam de “marido” e “mulher” quando se comunicam por mensagens.

Foto: Reprodução/Instagram

A explicação remonta ao filme “Drácula de Bram Stoker” (1992), de Francis Ford Coppola, quando Reeves e Winona interpretaram o casal Jonathan e Mina Harker.

Foto: Reprodução

Em entrevistas anteriores, eles contaram que nas gravações do longa-metragem padres verdadeiros celebraram o casamento, o que os fez se “sentirem efetivamente casados”.

Foto: Reprodução/American Zoetrope

“Por exemplo, no aniversário dele eu digo: ‘Feliz aniversário, meu marido’. E então ele diz: ‘Ei, esposa, eu te amo’”, explicou Winona Ryder.

Foto: Divulgação

O filme, dirigido pelo aclamado Francis Ford Coppola (“O Poderoso Chefão”), é uma das adaptações mais celebradas do clássico livro “Drácula”, do escritor irlandês Bram Stocker. Na trama, Gary Oldman interpreta o lendário Conde Drácula.

Foto: Reprodução

Bram Stoker, morto em 20/4/1912, em Londres, na Inglaterra, deixou romances de estilo gótico e de ficção que expressam sua criatividade e inventividade. Mas nenhum teve o mesmo alcance de "Drácula".

Foto: Domínio público / wikimedia commons

Nascido em 8/11/1847 em Dublin, na Irlanda, Bram começou a escrever seus primeiros ensaios aos 16 anos. Mas foi em 26/5/1897, quando já tinha 50 anos de idade, que ocorreu o lançamento de uma obra-prima do terror sobrenatural.

Foto: Domínio Público/wikimedia commons

O livro é um romance epistolar, pois é contado em forma de cartas, relatos do noticiário e registros de bordo. O autor nunca aparece. Os personagens e os fatos é que falam por si. O Conde Drácula tem tamanha força na literatura que inspirou obras no cinema, a exemplo do filme de Coppola, e no teatro.

Foto: Divulgação

Drácula é classificado como horror gótico, pela ambientação que inclui castelos medievais e símbolos místicos do século XVIII.

Foto: Divulgação/Mônica Sá

Antes de se dedicar à literatura, Bram Stoker formou-se em matemática. Mas o talento para as letras o fez mudar de rumo. Ele deixou outros romances e contos. O seu último livro foi "O Monstro Branco", em 1911.

Foto: Divulgação

Antes de escrever Drácula, Stoker passou anos pesquisando o folclore europeu e a mitologia dos vampiros. Uma maneira de abordar crenças mantidas na época por camponeses de áreas remotas do continente.

Foto: Yeowatzup/Wikimedia Commons

A criação de Bram Stoker colocou a Romênia nos holofotes, já que a Transilvânia - área montanhosa do país - tem presença preponderante na narrativa. Drácula se passa na região da cordilheira dos Cárpatos, com um relevo sombrio perfeito para o clima imaginado pelo escritor.

Foto: Florin Sarpe/wikimedia commons

Até hoje, uma das principais atrações da Romênia é o Castelo de Bran, conhecido como Castelo de Drácula, ao pé dos Montes Cárpatos. Muita gente vai ao Leste Europeu para vivenciar o clima de mistério local. A área tem fortalezas medievais com colônias nos arredores.

Foto: Joseolgon - wikimedia commons

Foi no Castelo de Bran que viveu o Príncipe Vlad Tepes, cuja perversidade inspirou Stoker na caracterização do conde-vampiro.

Foto: Dominio publico

O castelo neogótico construído em 1212 tem passagens secretas criadas para a proteção do príncipe. Consta que Vlad ficou escondido em masmorras durante uma invasão otomana.

Foto: Alessio-Damato- Wikimedia Commons

O castelo expõe armas e equipamentos de tortura que renderam a Vlad a fama de um dos monarcas mais cruéis da história.

Foto: Divulgação/Mônica Sá

Curiosamente, os romenos não gostam muito de associar o Castelo de Bran à lenda de Drácula, pois acham que o local tem uma relevância histórica que deve ser a prioridade para o país. Assim, eles preferem destacar a importância da construção para a memória cultural da Romênia e não a visão folclórica de um autor estrangeiro

Foto: Divulgação/Mônica Sá

Já os visitantes ficam ansiosos por experimentar a sensação de estar no "Castelo de Drácula". No mural, um mapa da Transilvânia mostra as áreas montanhosas - comentadas no livro -, os locais com maior concentração urbana das imediações e também as fortalezas da Idade Média.

Foto: Divulgação/Mônica Sá

O castelo fica perto da cidade de Brasov, que serve para estadia dos visitantes e que, por si só, tem atrativos históricos e culturais que agradam aos turistas.

Foto: Imagem de Zoltan Suga por Pixabay

A cidade tem cerca de 290 mil habitantes. Foi fundada em 1211 por cavaleiros da Ordem Teutônica e colonizada pelos saxões. Logo se tornou uma das sete cidadelas muradas da Transilvânia, rodeada pelos Montes Cárpatos.

Foto: Imagem de andreimagnea por Pixabay

É em Brasov que fica a Igreja Negra (Biserica Neagră, em romeno, idioma de origem latina como o português). Trata-se de uma bela catedral luterana, em estilo gótico, cuja construção foi iniciada em 1477. O nome foi dado após um incêndio que deixou sua fachada escurecida.

Foto: Imagem de Zoltan Suga por Pixabay

Bram Stoker morreu aos 64 anos, dez anos antes da estreia do primeiro filme baseado em seu livro: "Nosferatu", do alemão Friedrich Murnau.

Foto: Wikityke/ wikimedia commons

"Nosferatu" se inspira em "Drácula", mas com alterações de nomes e lugares porque os herdeiros de Bram Sotker não deram autorização para a adaptação da obra.

Foto: Divulgação Prana Film

Um dos atores mais famosos na interpretação do conde foi o húngaro Bela Lugosi. Ele estrelou o filme "Drácula", dirigido por Tod Browning em 1931. O ator foi enterrado com a capa usada nas filmagens.

Foto: Divulgação Universal Pictures

Acompanhe o Terra

Diariamente o Terra traz conteúdos para você se manter informado. Acesse o site e nos siga nas redes.

Foto: Reprodução/Instagram