Pesquisa
A antropóloga Karina Biondi frequentou diversas cadeias de São Paulo para escrever a sua dissertação de mestrado 'Junto e misturado, Imanência e Transcendência no PCC'. Nela, a autora identificou diversas gírias usadas entre os detentos, muitas também comuns fora das grades. Veja algumas!
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Corre
É usada para se referir a tarefas, ofício, trabalho ou qualquer outra forma de ganhar dinheiro. Exemplo: "Fulano está ocupado fazendo seus corre".
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Moscar
Estar desatento, não prestar atenção. Exemplo: "Eu estava moscando durante a reunião e perdi várias partes importantes".
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Fita
Ação, tarefa ou situação. Exemplo: "Precisamos resolver aquela fita, hein?".
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Caguetar
Na pronúncia, falamos a letra 'u', como se houvesse o já extinto sinal trema. A palavra é o mesmo que delatar ou dedurar alguém. Exemplo: "Não conta nada para ele, porque ele é um cagueta e vai espalhar a notícia para todo mundo".
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Meter o louco
Tomar atitudes inesperadas, diferentes da instrução recebida, fazer loucuras. Exemplo: "Ela meteu o louco e pediu demissão".
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Talarico
Aquele que se envolve afetiva ou sexualmente com esposa ou companheira
de outro preso ou amigo, no caso daqueles que nunca foram condenados. Exemplo: "Ouvi boatos de que ele é talarico".
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Fechar
A expressão é usada quando alguém está de acordo com o que foi dito, ou diante de algum combinado. Exemplo: "Eu te encontro no bar às 20h, beleza?", diz uma pessoa; "Fechou", diz a outra.
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