Os arqueólogos caminharam por aproximadamente 60 quilômetros nas fechadas florestas da Península de Yucatán, no sul do México. O esforço da equipe foi recompensado já que descobriram uma cidade dos Maias, da qual não havia referências anteriores
Foto: - PXFuel creative commons
O local foi nomeado como Ocomtún, que significa coluna de pedra. A cidade possui uma grande extensão e composta por praças, grandes edifícios em estilo de pirâmide, colunas de pedra
Foto: - Ivan Ṡprajc INAH
Uma parte considerável da localidade sofreu degradação pelo tempo. No entanto, os pesquisadores já levantaram algumas hipóteses. Uma delas é de que as colunas de pedra podem ter sido originalmente entradas para os quartos superiores
Foto: - Ivan Ṡprajc/INAH
Antes de os estudiosos encararem as selvas tropicais do México, foram feitas vistorias aéreas na região com a técnica LIDAR. Essa tecnologia tem sido responsável por descobrir diversas construções dos Maias em um período recente
Foto: - Ivan Ṡprajc/INAH
Tecnologia onde um avião voa a baixa altitude, enviando uma espécie de laser que faz um raio-X da superfície terrestre, atingindo o subsolo
Foto: Reprodução
Essas estruturas engenhosas demandaram bastante experiência e muito trabalho braçal para serem levantadas e concluídas. O objetivo dos arqueólogos é identificar e reparar itens que possam apontar novidades a respeito dessa antiga civilização
Foto: - wikimedia commons
Artefatos da vida cotidiana como armas de caça, utensílios de cozinha, entre outros que viraram destroços, contribuem para datar em qual período da história este povo habitou esta cidade
Foto: - Michael Barera wikimedia commons
Os Maias foram uma sociedade que nasceu por volta de 1.800 antes de Cristo e viveu seu momento de destaque no Período Clássico, correspondente ao intervalo entre os anos 250 e 900 depois de Cristo
Foto: - Herbert M. Herget/dominio publico
Eles se tornaram famosos por terem conhecimentos avançados em áreas como Astronomia, Arquitetura, cultura, sistemas de calendário e Matemática
Foto: - Herbert M. Herget/dominio publico
Na esfera religiosa eram devotos de vários deuses, ou seja, politeístas. O sacrifício era uma prática que se tornou um hábito essencial para a comunidade. Isso porque acreditavam que o sangue humano era fundamental para o funcionamento do Universo
Foto: - picryl dominio publico
Esta atividade ocorria na maioria das vezes para, na crença deles, agradar aos deuses e evitar o caos.
Foto: - Herbert M. Herget/dominio publico
No âmbito político, a civilização se estruturava em cidades-estados, cada uma com uma administração independente, ou seja, os governantes de cada assentamento possuíam autonomia para tomar decisões.
Foto: - Pixabay utilização gratuita
Sem a centralização política, esse povo nunca teve um império com fronteiras definidas. Além disso, era habitual que essas cidades entrassem em guerras umas com as outras. Apesar disso, havia relações comercias e bélicas entre elas .
Foto: - Hola Tulum
Por séculos, a civilização Maia controlou uma região chamada ‘Mesoamérica’. Território que hoje corresponde à América Central e à parte mais ao sul da América do Norte. No caso, o que atualmente são México, Guatemala, El Salvador, Belize e Honduras.
Foto: - autor desconhecido/wikimedia commons
O povo Maia começou a viver o seu momento de declínio durante o século IX depois de Cristo. Alguns estudos indicam como uma das possibilidades para o seu fim uma combinação de motivos como guerra civil, seca e outros fatores ambientais.
Foto: - Reprodução
Em janeiro de 2023, um grupo de arqueólogos identificou vestígios importantes a respeito da civilização Maia no sítio arqueológico de La Cuenca Mirador Calakmul, entre o norte da Guatemala e o sul do México. Os pesquisadores identificaram uma rede de estradas, edifícios e assentamentos.
Foto: - Pixabay utilização gratuita
De acordo com os estudiosos, essas descobertas são essenciais porque contribuem para indicar detalhes da forma de vida e da organização dos maias que viviam nesta região.
Foto: - Tom Eppenberger Jr/wikimedia commons
Estudiosos também encontraram 189 novas áreas que, junto às estradas, faziam parte de uma cidade-estado. Tais locais ficam numa das poucas florestas tropicais inexploradas na região, segundo Richard Hansen, responsável pelas pesquisas arqueológicas há décadas na área.
Foto: FARES/USA
A arqueóloga e doutora em Estudos Mesoamericanos María Belén Méndez, que trabalha com Hansen, disse que as descobertas foram significativas, mas ainda preliminares
Foto: Facebook Cultura Muni Xela
Afinal, será primordial a realização de mais estudos para averiguar se todos os artefatos pertencem ao mesmo período. Ela disse que a Arqueologia está regularmente conseguindo descobertas, portanto é necessário ligar os fatos para chegar a conclusões.
Foto: Gerência de Pesquisa Arqueológica - IEPA Divulgação
Acompanhe o Terra
Diariamente o Terra traz conteúdos para você se manter informado. Acesse o site e nos siga nas redes.
Foto: - Ivan Ṡprajc INAH