Está salvo: Lince raro sai da lista de animais à beira da extinção

O lince ibérico (Lynx pardinus), um dos felinos mais raros do mundo, deixou de aparecer na lista dos animais que correm risco de extinção.

Foto: wikimedia commons Diego Delso

A boa notícia foi divulgada no dia 20/06/24. Agora, o número de linces ibéricos supera os 2 mil indivíduos.

Foto: wikimedia commons Diego Delso

Em 2001, havia apenas 62 adultos dessa espécie. Um ano depois, esse número aumentou para 648.

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A classificação do lince ibérico foi alterada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) de "em perigo" para "vulnerável". O órgão é responsável por analisar o grau de ameaça às espécies.

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"A Lista Vermelha da UICN é uma ferramenta essencial para medir o progresso no sentido de travar a perda de natureza e alcançar os objetivos globais de biodiversidade para 2030", destacou a Diretora Geral da UICN, Dra. Grethel Aguilar.

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"A melhoria no estado de conservação do Lince Ibérico demonstra que a conservação bem-sucedida funciona tanto para a vida selvagem quanto para as comunidades”, concluiu.

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Originários de regiões de Portugal e da Espanha, os linces ibéricos começaram a enfrentar sérios desafios a partir dos anos 1960.

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A expansão agrícola invadiu seus habitats naturais e a caça intensiva levou a uma drástica redução de população da espécie.

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Durante as décadas de 1980 e 1990, Portugal foi o centro de uma campanha intitulada "Salvem o Lince e a Serra da Malcata", que deu início aos esforços de conservação do lince ibérico.

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De acordo com a UICN, desde 2010, mais de 400 linces ibéricos foram reintroduzidos em várias áreas de Portugal e Espanha; os felinos agora ocupam pelo menos 3.320 km², um aumento de 449 km² em relação a 2005.

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No mundo todo, diversos felinos lutam contra a ameaça de extinção. Relembre alguns!

Foto: montagem / wikimedia commons

Gato-dos-pampas: É considerado o felino mais ameaçado do planeta, com apenas 35 a 50 indivíduos na natureza. Habita o Pampa brasileiro e sofre com a perda de habitat e caça desenfreada.

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Gato-do-mato: Presente na Mata Atlântica e Cerrado, esse felino é classificado como "vulnerável". Ameaças como perda de habitat, atropelamentos e doenças colocam a espécie em risco.

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Gato-mourisco: Também conhecido como jaguarundi, esse felino é encontrado em diversos países da América do Sul. Apesar da ampla distribuição, está ameaçado devido à perda de habitat e caça.

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Gato-bravo-de-patas-negras: Menor felino da África, com cerca de 9.707 indivíduos, esse animal é "vulnerável" à extinção. Habita a região árida do sudoeste da África Austral e sofre com a perda de habitat, caça e atropelamentos.

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Leopardo-das-neves: Está ameaçado devido à caça furtiva, mudanças climáticas e perda de habitat. A convivência com populações humanas também leva a conflitos, pois os leopardos atacam o gado.

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Leão Asiático: Sua condição hoje encontra-se "em perigo" por conta da escassez de presas, perda de habitat e conflitos com humanos.

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Guepardo: O felino está classificado como "vulnerável" e existem cerca de 6.700 indivíduos na natureza. Além da caça ilegal, os guepardos também sofrem com a baixa diversidade genética.

Foto: pexels Magda Ehlers

Leopardo-de-Amur: Em "perigo crítico", o leopardo-de-amur (ou leopardo-siberiano) só conta com cerca de 100 indivíduos na natureza, tudo graças ao desmatamento, à caça furtiva e à perda de presas naturais.

Foto: wikimedia commons Fabio Usvardi

Onça-pintada: Muito conhecida do Pantanal brasileiro, a onça-pintada está classificada como "quase ameaçada" por conta do desmatamento e da perda das florestas tropicais.

Foto: Rogério Cunha de Paula ICMBio

Puma (onça-parda): Embora ainda seja classificada como "pouco preocupante", a perda de habitat e conflitos constantes com agricultores tem provocado uma diminuição da população da onça-parda.

Foto: Bas Lammers wikimeida commons

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Foto: wikimedia commons Diego Delso