Fenômenos sobrenaturais assustam em fazendas do interior de SP
Situadas a 90 km de Ribeirão Preto (SP), duas fazendas de Santo Antônio da Alegria (SP) despertam o interesse de fanáticos por histórias de terror. E não é para menos.
Foto: wikimedia commons angelo.abranches
Segundo o investigador Matheus Moraes, uma ponte que divide as propriedades é o ponto central de fenômenos paranormais. As fazendas são marcadas por uma disputa de terras que já vem se arrastando por mais de três décadas.
Foto: Matheus Moraes/Arquivo pessoal
Matheus começou a investigar os fenômenos do local há dois anos. Segundo ele, eventos sobrenaturais se intensificaram há cerca de 10 anos, após a morte do patriarca de uma família e da matriarca da outra.
Foto: Matheus Moraes/Arquivo pessoal
Durante suas visitas à ponte que divide as propriedades, o investigador paranormal relata sentir o ar pesado e detectar atividades com equipamentos, como mudanças bruscas de temperatura e picos em medidores eletromagnéticos.
Foto: wikimedia commons angelo.abranches
Ele afirma que já enfrentou sensações de medo, tontura e "perda de energia". Segundo o relato de um morador local, após as 3h da manhã, pessoas que andam pela área não conseguem sair do lugar, movendo-se em círculos.
Foto: Matheus Moraes/Arquivo pessoal
"Para a conclusão desse trabalho da fazenda agora em dezembro, vou levar um médium para fazer o encaminhamento [das almas]. A maioria quer se comunicar, uns pro bem, outros pro mal [...] Ali é pesado.", disse Matheus, em entrevista ao g1.
Foto: reprodução
O Brasil tem vários lugares com fama de mal-assombrados. Alguns são locais onde ocorreram tragédias ; outros são simplesmente construções que com o passar do tempo ganharam essa fama de terem fantasmas. Veja outros exemplos!
Foto: Jan Mallander por Pixabay
Edifício Copan (São Paulo, SP) - Relatos de ruídos estranhos, vultos e movimentos inesperados vêm alimentando a crença de que existem presenças "sobrenaturais" espalhadas pelo prédio. Inaugurado em 1966, tem 1.160 apartamentos onde moram mais de 5 mil pessoas.
Foto: Reprodução do site xpecialdesign.com.br/arquitetura
Edifício Joelma (São Paulo) - Uma das maiores tragédias do Brasil ocorreu quando um incêndio se espalhou rapidamente pelo prédio, em 1974. Dos 756 ocupantes do edifício, 187 morreram e mais de 300 ficaram feridos. O prédio foi reformado e, desde então, há relatos de figuras e vozes misteriosas no local.
Foto: Junius Domínio Público
Mina da Passagem (Mariana, MG) - 15 mineiros morreram afogados na mina em 1936. Os túneis subterrâneos, a 12 metros de profundidade, eram usados por filhos de escravos para a caça do ouro. Muitos poços eram estreitos e apenas um corpo pequeno conseguia passar.
Foto: Reprodução Divegold
A mina foi desativada em 1954. Porém, os visitantes e antigos funcionários dizem que escutam barulhos de sinos e correntes mesmo com a Mina da Passagem vazia. Outra lenda diz que o espírito de um inglês segue no local. Ele morreu em 1880 e nunca teria aceitado a perda de sua esposa.
Foto: Morio - Wikimédia Commons
Castelinho do Flamengo (Rio de Janeiro, RJ) - A construção abriga um centro cultural, na zona sul do Rio de Janeiro, mas muitos dizem que os antigos moradores assombram o local.
Foto: Flickr Rodrigo Soldon
Segundo a crença popular, Avelino Fernandes e sua esposa morreram em um acidente de carro em frente ao edifício, em 1932, e a única filha do casal, Maria de Lourdes, foi testemunha da tragédia.
Foto: flickr - Roberta Smania
Após o incidente trágico, um tutor teria ficado responsável pela criança, que foi trancafiada numa torre, não suportou o isolamento e se suicidou. O espírito da jovem teria passado a assombrar quem passa pelo lugar. Barulhos e vultos são comuns desde então.
Foto: Roberta Smania wikimedia commons
Igreja de Nossa Senhora das Dores - Porto Alegre, Rio Grande do Sul - Construída por quase 100 anos, entre 1807 e 1904, teria sido amaldiçoada no passado. Diz a lenda que um escravo foi condenado à morte em praça pública injustamente. Antes do ser enforcado, o homem teria rogado uma praga contra a construção.
Foto: wikimedia commons Silfeb
Castelinho da Rua Apa (São Paulo, SP) - Possui uma série de lendas e relatos sobre assombração. Muitos dizem que eventos trágicos, inclusive o suicídio de uma mulher, cuja presença espectral estaria no edifício.
Foto: Monica Kaneko e Govêrno do Estado de Sâo Paulo - Wikimédia Commons
Presídio do Ahú (Curitiba, PR) - Era o local onde ficavam os presos mais perigosos, assombrados por um fantasma em forma de palhaço. Foi inaugurado em 1905 e fechado em 2006. A construção contém um calabouço com cinco solitárias no subsolo. Passou a ser utilizada para gravações de cinema e TV.
Foto: Divulgação MPPR
Cruz do Patrão - Recife, Pernambuco - Localizada em uma área rural do Porto do Recife, esse monumento do século XIX tornou-se conhecido por causa de histórias envolvendo fantasmas e fenômenos sobrenaturais, como sons de gemidos e correntes.
Foto: Lais Castro wikimedia commons
Centro Cultural Martim Cererê - Goiânia, Goiás - Durante a Ditadura Militar (1964-1985), presos foram afogados nas caixas d’água do imóvel - e muita gente afirma que seus espíritos permaneceram ali. Hoje, é local de shows e peças de teatro.
Foto: Divulgação/Secult de Goiás
Cemitério do Gavião - São Luís, Maranhão - Fundado em 1855, logo após o final da epidemia de varíola que atingiu a população maranhense. Acredita-se que o fantasma de Ana Jansen, influente empresária do século 19 conhecida como a “Rainha do Maranhão”, assombre o local.
Foto: Acervo da família wikimedia commons
Casa das Sete Mortes - Salvador, Bahia - Há relatos de que um crime foi cometido em 1755, nunca desvendado e, desde então, outros assassinatos de escravos e suas famílias também aconteceram no lugar. A vizinhança afirma que escuta barulhos inexplicáveis dentro da residência.
Foto: Paul R. Burley - wikimedia commons
Cemitério Santa Izabel - Belém, Pará - Foi a casa de Josephina Conte, ou “garota do táxi”, que morreu aos 16 anos. Diz a lenda que ela ganhava todos os anos uma viagem de carro por Belém e, até hoje, na noite do seu aniversário, assombra os taxistas para passear pela cidade e saltar na porta do cemitério.
Foto: Secretaria de Urbanismo de Belém
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Foto: wikimedia commons angelo.abranches