Guerra entre Israel e Hamas provocou a morte de mais de 130 jornalistas
Foto: Reprodução de vídeo AL JAzeera
O dia 19/1 marcou o início do cessar-fogo entre Israel e Hamas, interrompendo 15 meses de guerra entre o país do Oriente Médio e o grupo extremista islâmico. O conflito provocou a morte de milhares de mortos, entre eles mais de 130 jornalistas.
Foto: Reprodução de vídeo AL JAzeera
Até o fim de outubro de 2024, quando a guerra completou um ano, ao menos 128 profissionais de imprensa já haviam perdido a vida no conflito. Os dados são da organização não-governamental Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
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“Pelo menos 128 jornalistas e trabalhadores de mídia, todos palestinos, com exceção de 5, foram mortos –o maior número desde que o comitê começou a documentar os assassinatos, em 1992. Todas as mortes, exceto duas, foram realizadas por forças israelenses”, afirmou a entidade em comunicado.
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O CPJ também inclui uma menção ao jornalista Wael Al Dahdouh, da Al Jazeera. Ele perdeu esposa, dois filhos e um neto nas ofensivas de Israel a Gaza.
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De acordo com o CPJ, este foi o conflito mais mortal para jornalistas desde 1992, quando a organização começou a fazer esse tipo de levantamento.
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"O CPJ também está investigando numerosos relatos não confirmados de outros jornalistas mortos, desaparecidos, detidos, feridos ou ameaçados, e de danos a escritórios de mídia e casas de jornalistas”, informou em comunicado a entidade.
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O conflito teve início no dia 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel por mar, ar e terra matando centenas de pessoas - incluindo ações em uma rave perto da Faixa de Gaza e em Kibutzim (comunas agrícolas).
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Em resposta, o governo do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu passou a fazer ofensivas contra Gaza e a guerra ganhou uma nova escalada, resultando em milhares de mortos.
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De acordo com as agências de notícias Reuters e AFP, as Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que não tinham como garantir a segurança dos profissionais de imprensa que atuam em Gaza.
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"Não podemos garantir a segurança de seus funcionários e pedimos encarecidamente que tomem todas as medidas necessárias para a segurança deles", diz o comunicado da FDI enviado às agências.
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Houve jornalistas mortos no ataque terrorista do Hamas, mas a maioria ocorreu nas ofensivas aéreas de Israel. Um caso isolado aconteceu na fronteira com o Líbano. Veja a seguir alguns casos!
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No ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, foram registradas as mortes de seis jornalistas, três israelenses e três palestinos.
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Shai Regev, 25, do jornal Ma’ariv, e Ayelet Arnin (foto), 22, da emissora pública israelense Kan, foram mortos quando faziam a cobertura do festival de música Supernova.
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O fotógrafo Yaniv Zohar, 54, do diário Israel Hayom, morreu junto com a esposa e duas filhas no ataque do Hamas ao Kibutz Nahal Oz.
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A jornalista Salma Mkhaimer, de 31 anos, morreu junto com familiares (entre eles um filho pequeno, o pai e a mãe) durante ataque aéreo israelense na cidade de Rafah, no sul de Gaza, no dia 25 de outubro.
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Fundador da empresa de serviços de imprensa Ain Media, Rushdi Siraj, 31 anos, também foi atingido por um ataque aéreo em Gaza. Ele deixou esposa e uma filha de menos de um ano.
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O jornalista Hisham Alnwajha e o fotógrafo Mohammed Subh, ambos palestino da agência de notícias Khabar, morreram em ofensivas aéreas de Israel em 9 de outubro.
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O palestino Saeed al-Taweel, editor-chefe do site de notícias Al-Khamsa News, também perdeu a vida nas respostas de Israel dias depois do ataque do Hamas.
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Issam Abdallah, cinegrafista da Reuters no Líbano, morreu durante bombardeio na fronteira com Israel em confronto do Hezbollah, que apoia o Hamas.
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No dia 26 de outubro, Duaa Sharaf, apresentadora da rádio Al-Aqsa, morreu junto com a filha quando sua casa foi atingida por mísseis israelenses.
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