Inteligência Artificial mostra como estariam os Mamonas Assassinas na faixa dos 50 anos

Conhecida pelo bom humor e por divertir o público com letras irreverentes, a banda Mamonas Assassinas foi criada em Guarulhos (SP), em 1995. E teve um sucesso meteórico.

Foto: Facebook Mamonas Assassinas

Os integrantes Dinho, Bento Hinoto, Samuel Reoli, Sério Reoli e Júlio Rasec criaram uma forma diferente de lidar com a música - focada em piadas com eles mesmos e com situações. Um sucesso que foi interrompido pelo acidente trágico que matou todos em 2 de março de 1996.

Foto: Instagram @samuelreoli

Em 2023, o artista visual Hidreley Diao usou tecnologia de inteligência artificial para criar as imagens dos integrantes da Banda Mamonas Assassinas, como eles provavelmente estariam quase três décadas depois da morte do grupo.

Foto: Instagram

O resultado repercutiu nas redes sociais e os fãs puderam matar a saudade dos músicos que deixaram uma marca de talento e irreverência. Veja um a um como eles estariam.

Foto: Divulgação e Instagram @hidreley

Dinho - Era o vocalista da banda. Nascido em 5/3/1971, em Irecê, na Bahia, tinha 24 anos e morreu 3 dias antes de seu aniversário. Hoje estaria com 53 anos

Foto: Instagrams @samuelreoli e @hidreley

Bento Hinoto - O guitarrista de ascendência japonesa gostava de usar cabelo rastafári. Nascido em Itaquaquecetuba (SP) ele tocava guitarra, baixo elétrico e violão. Nascido em 7/8/1970, tinha 25 anos na época do acidente. Estaria hoje com 54.

Foto: Facebook Rock Eterno e Instagram @hidreley

Samuel Reoli - Era baixista. Nascido em 11/3/1973, tinha 22 anos. Ele e o irmão Sérgio tocavam juntos na banda. Estaria hoje com 51 anos.

Foto: Instagrams @samuelreoli e @hidreley

Sérgio Reoli - Era baterista. Nascido em 30/9/1969, em Guarulhos (SP), tocava com o irmão Samuel na banda. O nome Reoli vem das sílabas iniciais de Reis e Oliveira, sobrenome dos dois irmãos. Tinha 27 anos quando morreu. Estaria hoje com 55 anos.

Foto: Facebook Mamonas Assassinas e Instagram @hidreley

Júlio Rasec - Era tecladista. Nascido em 4/1/1968 em Guarulhos (SP), se chamava Júlio César Barbosa e adotou o sobrenome artístico Rasec por ser a inversão de César. Morreu aos 28 anos. Hoje teria 56.

Foto: Facebook Mamonas Assassinas e Instagram @hidreley

A semente da banda remonta a 1989, quando Sérgio conheceu o irmão de Bento e eles se juntaram a Sérgio Reoli formando a Banda Utopia, que fazia covers de bandas já famosas na época (Legião Urbana, Titãs, Paralamas do Sucesso). .

Foto: Domínio Público - Wikimédia Commons

Numa apresentação, o público pediu que eles cantassem 'Sweet Child o' Mine', do Guns N'Roses (foto), e eles não sabiam. Aí o Dinho, que estava na plateia, se voluntariou e subiu ao palco. Também não sabia a letra, mas enrolou e todos acharam engraçado.

Foto: Raph PH wikimedia commons

Ele acabou se tornando o vocalista da banda, que passou a se chamar Mamonas Assassinas. Um nome irreverente que conquistou o público.

Foto: Facebook Mamonas Assassinas

O sucesso foi estrondoso. Eles não paravam de se apresentar em shows pelo Brasil, sempre de forma divertida e com grande retorno do público.

Foto: Facebook Mamonas Assassinas

A banda também estava sempre em programas de TV, com imensa popularidade, cativando a audiência. A presença dos Mamonas era garantia de muita gente do outro lado da telinha.

Foto: Facebook Mamonas Assassinas

Um dos maiores sucessos foi a Brasília Amarela, que virou um must nas rádios na época. O carro ganhou uma popularidade incrível na esteira do clipe dos jovens músicos.

Foto: Reprodução e Instagram @samuelreoli

Outro hit que emplacou por todo o Brasil foi "Pelados em Santos". A musicalidade alegre associada a uma letra marcada pela irreverência fez com que o hit ocupasse os primeiros lugares.

Foto: Divulgação

A banda deu uma entrevista super divertida ao apresentador Jô Soares, quando ele ainda estava no SBT. Era o programa 'Jô Soares 11 e meia'.

Foto: Facebook Mamonas Assassinas

Mas no dia 2/3/1996, todos morreram num acidente com avião na Serra da Cantareira, no norte de São Paulo.

Foto: Reprodução G1

A banda estava a caminho do aeroporto de Guarulhos, em SP, após fazer show em Brasília.

Foto: Reprodução G1

Está é uma das últimas imagens da banda, pois é do show dos Mamonas no estádio Mané Garrincha, em Brasília, que lotou com fãs. Dali eles partiram para a viagem que terminaria em tragédia.

Foto: Reprodução TV Globo

O avião era um Learjet 25D de propriedade do próprio operador Madri Táxi Aéreo, uma empresa de táxi aéreo com sede em Ribeirão Preto.

Foto: Reprodução G1

O modelo do avião era como este da foto. Um Learjet 25D. E tinha o prefixo PT-LSD.

Foto: Avitya wikimedia commons

No acidente morreram os 7 passageiros (os 5 da banda, o segurança Sérgio Saturnino Porto e o roadie Isaac Souto, primo de Dinho) e os 2 tripulantes (piloto e co-piloto)

Foto: Reprodução G1

O difícil acesso ao local do acidente acabou por atrasar o socorro que só ocorreu na manhã do dia seguinte.

Foto: Reprodução G1

Entre as causas do acidente, o inquérito apontou inexperiência do co-piloto e fadiga do piloto, que teve uma carga horária exaustiva com a banda. O mesmo avião, com a mesma tripulação, havia levado o grupo para o show em Brasília.

Foto: Grupo Globo - wikimedia commons

Dizem que Júlio Rasec teve premonição porque disse ao barbeiro, horas antes da decolagem: Não sei, essa noite eu sonhei com um negócio... Assim, parecia que o avião caía. Não sei. Não sei o que quer dizer isso".

Foto: Instagram @samuelreoli

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Foto: Facebook Mamonas Assassinas