Maior do Pantanal: tatu-canastra 'gigante' é encontrado por pesquisadores

Uma equipe de pesquisadores do Projeto Tatu-Canastra, do Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS), fez uma descoberta incrível ao encontrar o maior tatu-canastra da história do Pantanal.

Foto: divulgação/ICAS

Batizado de Wolfgang, o macho pesa 36 kg e mede 160 cm. É o maior exemplar da espécie já registrado pelos pesquisadores em 14 anos.

Foto: divulgação/ICAS

O projeto visa entender a biologia reprodutiva e fisiologia do tatu-canastra. Para isso, emprega técnicas inovadoras de eletroejaculação, permitindo avaliar a qualidade do sêmen do animal.

Foto: divulgação/ICAS

Uma vez considerado vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), a espécie apresenta um desafio para os cientistas dada a escassez de dados sobre sua reprodução.

Foto: wikimedia commons/ Colorado State University Libraries

O tatu-canastra é extremamente raro e inacessível em cativeiro, tornando essa pesquisa crucial para garantir a preservação dessa espécie.

Foto: divulgação/ICAS

Wolfgang passou por coleta de material genético para análise; avaliação de saúde completa; e implantação de um transmissor VHF para monitorar seu comportamento e habitat.

Foto: divulgação/ICAS

Distribuídos em cerca de 20 espécies, os tatus, membros da ordem Cingulata, são mamíferos fascinantes, encontrados exclusivamente nas Américas.

Foto: wikimedia commons/Guillaume Delaitre

Caracterizados por suas carapaças ósseas, os tatus têm uma longa história evolutiva e uma diversidade de espécies adaptadas a diferentes habitats.

Foto: divulgação/ICAS

Os tatus são animais solitários, noturnos e escavadores, com hábitos alimentares que variam de acordo com a espécie. Em geral, eles se alimentam de insetos, vermes, pequenos vertebrados, frutos e vegetação.

Foto: Britt Weckx Unsplash

Algumas espécies, como o tatu-peba (Euphractus sexcinctus), são conhecidas por sua habilidade em abrir ninhos de cupins e formigueiros.

Foto: wikimedia commons/Charles J. Sharp

A característica mais marcante dos tatus é a sua carapaça, composta por placas ósseas unidas por faixas flexíveis de pele.

Foto: divulgação/ICAS

Essa estrutura serve como uma eficaz proteção contra predadores, além de auxiliar na regulação da temperatura corporal.

Foto: wikimedia commons/Jyadenbailey57

A expectativa de vida dos tatus varia de acordo com a espécie, mas pode chegar a 12 anos em cativeiro.

Foto: Kostiantyn Vierkieiev Unsplash

Apesar de sua aparência pesada, muitos tatus são excelentes nadadores. Além disso, eles compensam o fato de terem uma visão precária com um olfato e uma audição aguçados.

Foto: flickr - Bettina Arrigoni

Uma das espécies mais conhecidas é o tatu-galinha (Dasypus novemcinctus), também chamado de tatu-de-nove-bandas, encontrado desde os Estados Unidos até a América do Sul.

Foto: wikimedia commons/Enrique González

Outra espécie notável é o tatu-bola (Tolypeutes tricinctus), que possui a habilidade única de se enrolar completamente em uma bola para se proteger de ameaças.

Foto: Liana Mara Mendes de Sena/ICMBio

O tatu-bola é encontrado principalmente no Brasil, nas regiões da Caatinga e Cerrado. Essa espécie está ameaçada de extinção devido à perda de habitat e à caça.

Foto: Arquivo ICMBio

O tatu-canastra (Priodontes maximus) é a maior espécie de tatu, podendo chegar a 1,5 metro de comprimento e pesar até 60 kg. Ele vive em florestas tropicais da América do Sul e é considerado vulnerável à extinção.

Foto: reprodução/youtube

Por sua grande habilidade em escavar, ele passa a maior parte do tempo no subsolo. Sua carapaça é mais rígida do que a das outras espécies.

Foto: reprodução/youtube

Os tatus desempenham um papel importante no ecossistema, principalmente por suas habilidades de escavação, que ajudam na aeração do solo e na criação de refúgios que outros animais utilizam.

Foto: Myléne por Pixabay

No entanto, muitas espécies de tatu estão ameaçadas pela caça e pela destruição de seus habitats naturais.

Foto: Lily Miller Unsplash

Além de algumas culturas consumirem a carne de tatu, o avanço das fronteiras agrícolas tem reduzido seu território.

Foto: domínio público/wikimedia commons

Além de sua importância ecológica, o tatu desperta curiosidade por suas características únicas, como o fato de algumas espécies — como o tatu-galinha — darem à luz a filhotes geneticamente idênticos.

Foto: 민규 신 por Pixabay

Isso ocorre porque, normalmente, essa espécie gera gêmeos a partir de um único óvulo fecundado que se divide.

Foto: pexels Brian Forsyth

Acompanhe o Terra

Diariamente o Terra traz conteúdos para você se manter informado. Acesse o site e nos siga nas redes.

Foto: divulgação/ICAS