Novo ranking aponta as piores cidades para se viver no Brasil
Foto: David Adam Kess/Wikimedia Commons
O Índice de Progresso Social - indicador econômico criado pelo professor Michael Porter, da prestigiada Universidade de Harvard (foto), nos EUA, apontou as piores cidades para se viver no Brasil. O estudo se baseia em marcadores sociais e ambientais. Veja as 20 piores cidades, de acordo com essa pesquisa.
Foto: David Adam Kess/Wikimedia Commons
Uiramutã (RR) - 37,63 pontos. A pior cidade para se viver no Brasil fica em Roraima. Localizada na fronteira com a Venezuela, é isolada geograficamente. A precariedade em infraestrutura dificulta o acesso a serviços básicos. Sua economia depende majoritariamente da subsistência.
Foto: Divulgação
Alto Alegre (RR) - 38,38 pontos - Enfrenta problemas graves de acesso a saneamento básico e saúde. Sofre com desmatamento e conflitos relacionados a terras indígenas. A economia tem baixo desenvolvimento industrial e comercial.
Foto: Reprodução YouTube Roraima na Estrada
Trairão (PA) - 38,69 pontos - Problemas crônicos de desmatamento e exploração madeireira ilegal. Altos índices de criminalidade em áreas rurais. Falta de infraestrutura básica, como pavimentação e energia regular
Foto: Reprodução YouTube Jabuti Motor Home Dalcio e Marilda
Bannach (PA) - 38,89 pontos - Uma das cidades menos populosas do país, carece de investimento público. Possui serviços de saúde e educação extremamente limitados. Economia baseada na agropecuária rudimentar.
Foto: Uchôa Silva/Tribunal de Justiça do Pará wiki commons
Jacareacanga (PA) - 38,92 pontos - Distância de grandes centros prejudica o desenvolvimento econômico. Sofre com a exploração de ouro ilegal que degrada o ambiente. Infraestrutura urbana é insuficiente para atender à população.
Foto: Reprodução YouTube Na Estrada com Charles Galindo
Cumaru do Norte (PA) - 40,64 pontos - Problemas com regularização fundiária e conflitos agrários. Economia restrita à pecuária e ao agronegócio, com pouco incentivo à diversificação. Serviços básicos são escassos ou de baixa qualidade.
Foto: Uchôa Silva/Tribunal de Justiça do Pará wiki commons
Pacajá (PA) - 40,70 pontos - Violência urbana e rural é um dos principais desafios. Acesso precário a saneamento, transporte e educação. Exploração ilegal de madeira e crimes ambientais são comuns.
Foto: Reprodução YouTube Um Artista Forasteiro
Uruará (PA) - 41,26 pontos - Enfrenta altas taxas de desmatamento e conflitos fundiários. Infraestrutura de saúde e educação é deficiente. Economia depende majoritariamente da agricultura, mas com pouca valorização.
Foto: Simonlino - wikimedia commons
Portel (PA) - 42,23 pontos - Desafios logísticos devido à localização ribeirinha remota. Educação e saúde têm baixa qualidade e alcance. Alta vulnerabilidade econômica devido à falta de alternativas econômicas.
Foto: Celso Abreu wikimedia commons
Bonfim (RR) - 42,27 pontos - Problemas com desenvolvimento econômico devido à proximidade com a fronteira. Infraestrutura urbana ainda subdesenvolvida. Depende fortemente de subsídios federais para sobreviver.
Foto: SallesNeto BR wikimedia commons
Anapu (PA) - 42,30 pontos - Reconhecida pelos conflitos agrários, inclusive mortes violentas. Infraestrutura de transporte e serviços básicos é insuficiente. Desmatamento relacionado à agricultura extensiva.
Foto: Antônio Cruz/ABr wikimedia commons
Oiapoque (AP) - 42,46 pontos - Geograficamente isolada, com infraestrutura precária de transporte e comunicação. Desafios na saúde pública, principalmente em comunidades ribeirinhas. Conflitos relacionados à imigração e mineração ilegal.
Foto: PoM wikimedia commons
Pauini (AM) - 42,63 pontos - Localizada no interior do Amazonas, enfrenta dificuldades de logística. Serviços de educação e saúde mal estruturados. Economia baseada em atividades de subsistência.
Foto: Iorran93pontobeerre - wikimedia commons
Nova Nazaré (MT) - 42,78 pontos - Pouco investimento em infraestrutura urbana e serviços básicos. Baixa diversificação econômica, focada na agricultura. Isolamento geográfico dificulta o crescimento sustentável.
Foto: Reprodução YouTube Notícias Interativa
São Félix de Balsas (MA) - 43,05 pontos - Uma das cidades mais pobres do Maranhão, com poucos investimentos em infraestrutura. Agricultura familiar ainda é a principal atividade econômica. Deficiência em serviços públicos essenciais.
Foto: Reprodução de vídeo YouTube
Feijó (AC) - 43,11 pontos - Falta de infraestrutura adequada para lidar com inundações frequentes. Serviços públicos de saúde e educação precários. Economia pouco diversificada e centrada no extrativismo.
Foto: Iorran93pontobeerre - wikimedia commons
Amajari (RR) - 43,38 pontos - Isolamento geográfico e dependência econômica da agricultura. Infraestrutura urbana básica é extremamente limitada. Conflitos territoriais e ambientais são recorrentes.
Foto: Iorran93pontobeerre - wikimedia commons
Pracuúba (AP) - 43,50 pontos - Distante de centros econômicos e com acesso limitado a transporte. Serviços de saúde e educação são insuficientes para a população. Economia de subsistência e falta de diversificação econômica.
Foto: Reprodução de vídeo Facebook
Gaúcha do Norte (MT) - 43,53 pontos - Problemas de acesso à água potável e saneamento. A infraestrutura rodoviária é deficiente para o escoamento agrícola. Alta dependência da agropecuária e pouco desenvolvimento de outros setores.
Foto: Reprodução YouTube Felipe Wellaton
Santa Rosa do Purus (AC) - 43,78 pontos - Localizada em uma área de difícil acesso no Acre, isolada durante as cheias. Infraestrutura pública é insuficiente e de baixa qualidade. Economia baseada em subsistência com pouco incentivo externo.
Foto: Gleilson Miranda / Governo do Acre wiki commons
Acompanhe o Terra
Diariamente o Terra traz conteúdos para você se manter informado. Acesse o site e nos siga nas redes.
Foto: David Adam Kess/Wikimedia Commons