Novo sistema à vista: veja os pedágios mais caros do Brasil
O pedágio do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) — o mais caro do Brasil — sofreu um novo reajuste em 2024.
Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil
Os valores para veículos de dois eixos (de passeio) passaram de R$ 35,30 para R$ 36,80. A mudança entrou em vigor no dia 1/7/24.
Foto: João Geraldo Borges Júnior por Pixabay
Por outro lado, o pedágio que fica na Rodovia dos Lagos, que liga o Rio de Janeiro à Costa do Sol (o segundo mais caro do Brasil) diminuiu seu valor.
Foto: Divulgação Agetransp
Agora, nos dias de semana o preço cobrado passou a ser de R$ 17,20, e nos fins de semana R$ 28,70 — ambos custam 10 centavos a menos do que antes.
Foto: Mateus Andre Freepik
Outros pedágios também sofreram reajustes: Cônego Domênico Rangoni/Km 250+464 (de R$ 16,50 para R$ 17,20); Padre Manoel da Nóbrega/Km 279+950(R$ 9,70 para R$10,20); Anchieta/Km 031+106 e Rodovia dos Imigrantes/Km 032+381 (R$ 35,30 para R$36,80).
Foto: Pixabay
O valor cobrado em pedágios do Brasil muitas vezes é questionado por motoristas em razão do alto custo dessas tarifas.
Foto: Divulgação/Confederação Nacional do Transporte
Por outro lado, as empresas se impõem defendendo as tarifas como forma de custear a manutenção das rodovias que elas administram num sistema de concessão.
Foto: CoelhoVoador wikimedia commons
O pedágio é cobrado baseado na Tarifa Quilométrica (TQ), que é basicamente o que custeia cada km da rodovia.
Foto: Divulgação/Agencia Senado
Cada praça de pedágio tem uma cobertura específica, abrangendo a extensão que vai de determinado ponto a outro, com o cálculo baseado nas exigências de manutenção e nos serviços prestados.
Foto: Divulgação CRT
Com isso, uma mesma estrada pode ter mais de uma praça de pedágio, ou seja, o motorista paga mais de uma vez dependendo do seu trajeto.
Foto: Imagem de Markus Spiske por Pixabay
Veja quais são os preços de alguns dos pedágios mais caros do Brasil para carros de passeio, de acordo com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Foto: Divulgação/CCR
BANDEIRANTES E ANHANGUERA (SP) - R$ 28,50 a cada 100 km. As rodovias fazem ligação entre cidades do interior paulista, como Campinas, Jundiaí, Limeira, Piracicaba e Ribeirão Preto.
Foto: Divulgação/CCR Autoban
VIA LAGOS (RJ) - R$ 17,20 (seg. a sex.) e R$ 28,70 (fins de semana e feriados nacionais) - A rodovia RJ-124 dá acesso à Região dos Lagos, onde ficam cidades litorâneas de apelo turístico, como Cabo Frio, Arraial do Cabo e Búzios.
Foto: Divulgação site CCR
CASTELLO BRANCO E RAPOSO TAVARES (SP) - R$ 25,12 a cada 100 km. Liga a capital paulista ao interior do estado e passa por cidades como Osasco, Barueri, Sorocaba, Itu, Tatuí, Bauru, Marília e Presidente Prudente.
Foto: Divulgação/CCR
RIO-TERESÓPOLIS (RJ) - R$ 21,70. Liga a cidade do Rio de Janeiro à Região Serrana do estado.
Foto: Divulgação/CRT
O pedágio existe no Brasil desde o século 18, quando a Coroa Portuguesa decidiu que a Rota dos Tropeiros só poderia ser aberta se desse lucro.
Foto: Arquivo Nacional - Domínio público
Um dos objetivos era a reconstrução de Lisboa, a capital portuguesa, devastada por um terremoto em 1755. A gravura em cobre, de 1755, de autor desconhecido, mostra Lisboa em chamas e o tsunami inundando o porto.
Foto: Domínio público
A Rota dos Tropeiros tinha três pontos de cobrança ao longo do Caminho de Viamão, que ligava o Rio Grande do Sul a Sorocaba (SP).
Foto: Divulgação/Paraná Turismo/SEBRAE
Era preciso pagar 2,5 mil réis por cada mula e 2 mil réis por cavalo, no Rio Pelotas (entre SC e RS), nas margens do Rio Iguaçu (PR) e em Sorocaba (SP).
Foto: Divulgação/MT/Governo Federal
Hoje, a Rota dos Tropeiros é lembrada com monumentos no Sul e no Sudeste do Brasil. Entre eles, este monumento no município de Telêmaco Borba, no Paraná.
Foto: Simplus Menegati/wikipedia commons
O pedágio feito da forma como é hoje nasceu no Programa de Concessões de Rodovias, no Governo Fernando Henrique Cardoso, em 1995.
Foto: Mario Roberto Duran Ortiz - wikimedia commons
Em tese, o objetivo é garantir a manutenção das estradas, reduzindo o risco de acidentes, e também fazendo operações especiais em períodos de maior movimento, como os feriados prolongados.
Foto: Arquivo/Agência Brasil
Além disso, as concessionárias devem prestar assistência 24 horas, com telefone disponível para pedido de socorro incluindo reboque e serviços de emergência médica.
Foto: Peter Louiz wikimedia commons
Já está em fase de testes em algumas cidades brasileiras o pedágio chamado de "free-flow" ("fluxo livre", em português), aprovado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Foto: Governo SP wikimedia commons
O novo modelo permite que os motoristas passem direto, sem necessidade de parada. Depois, haverá um prazo de 30 dias para pagamento por aplicativo ou sites das concessionárias. A cobrança será apenas pela quilometragem percorrida.
Foto: Gustavo Mansur/Governo do estado
Acompanhe o Terra
Diariamente o Terra traz conteúdos para você se manter informado. Acesse o site e nos siga nas redes.
Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil