O que falta? Cientistas encontram cocaína em tubarões no RJ

Foto: Reprodução TV Globo

Uma notícia causou perplexidade. Cientistas de várias instituições - entre elas o Instituto Oswaldo Cruz e a UFRJ - encontraram resquícios de cocaína em tubarões recolhidos no litoral do Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro.

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Esse tipo de análise foi feito pela primeira vez no mundo e o resultado surpreendeu. Dos 13 tubarões analisados, todos haviam absorvido a droga.

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Embora a Polícia informe que o narcotráfico tem usado cada vez mais embarcações para o transporte de entorpecentes, os pesquisadores dizem que, na verdade, os animais marinhos foram contaminados pela droga a partir do despejo de esgoto na água.

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Ou seja, dejetos de pessoas viciadas (principalmente o xixi) vão para a água carregando componentes da cocaína consumida pelo usuário. E os animais acabam absorvendo o entorpecente.

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A carne dos tubarões seria posta à venda em feiras livres e mercados, pois essa espécie é frequentemente destinada ao consumo humano. Os pesquisadores disseram que ainda não sabem o impacto da droga no corpo dos tubarões e até que ponto isso prejudicaria a saúde do consumidor. Por isso, recomendaram a suspensão do consumo de cação.

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A pesquisa foi conduzida pela agência Blend por encomenda da Sea Shepherd Brasil, entrevistando 5 mil brasileiros em todo o país.Tubarão e cação são a mesma coisa. Mas a maioria das pessoas não sabe. E as embalagens não esclarecem.

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Mesmo antes da descoberta de resquícios de cocaína em tubarões, eles já vinham sendo apontados por receber outros tipos de contaminação. É um peixe com níveis elevados de substâncias tóxicas.

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o impacto é grande, pois o Brasil é o maior importador e consumidor de carne de tubarão nomundo. A cada ano, os brasileiros consomem cerca de 45 mil toneladas desse tipo de carne.

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Os biólogos alertam para o risco à espécie. A população de tubarões no mundo diminuiu em 71% desde 1970, enquanto a pesca predatória desses animais aumentou 18 vezes., segundo estudos recentes.

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Pesquisadores alertam para a necessidade de preservar a espécie. O Brasil se tornou o principal destino para carcaças de tubarão sem as barbatanas, de acordo com cientistas.

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Consideradas iguarias no mercado asiático, as barbatanas de tubarão podem atingir preços extremamente elevados, chegando a custar mais de US$ 1,5 mil por quilo (cerca de R$ 8 mil).

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A técnica para obtenção de nadadeiras é conhecida mundialmente como "finning" e a maioria dos países proíbe essa prática. Mas muitos desrespeitam a lei.

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No “finning”, na maioria das vezes as nadadeiras são retiradas do tubarão e o restante do corpo do animal é descartado no mar.

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Os “restos” dos tubarões acabam tendo como destino o Brasil.Surpreendentemente, o Brasil foi o primeiro país a concordar com um tratado que proíbe essa prática.

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Ambientalistas reclamam que os compradores no Brasil continuam a adquirir carne de tubarão sem consciência, o que está impactando negativamente as espécies vulneráveis.

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