Painéis solares em 1/3 das casas coloca em risco rede elétrica na Austrália

A quantidade de australianos que produzem sua própria energia por meio de painéis solares é tão alto que o sistema elétrico do país está sob risco. A Austrália é uma potência em energia renovável.

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No dia 1º de outubro, a operadora de rede elétrica alertou que a demanda de energia estava perigosamente baixa, o que poderia comprometer a estabilidade do sistema e resultar em apagões pelo país.

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Uma em cada três residências na Austrália possui painéis fotovoltaicos associados à rede elétrica, proporção que fez reduzir a demanda por energia da rede. E essas casas ainda remetem o excedente não utilizado, aumentando a oferta diante de uma demanda reduzida.

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A utilização de painéis solares na geração de energia se expande em diversos lugares pelo mundo. Na região italiana da Puglia, os produtores da vinícola de La Svolta descobriram que a instalação de painéis solares em seus vinhedos pode resultar em melhoria na qualidade dos vinhos que fabricam.

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Ao integrar os chamados sistemas agrovoltaicos (que produzem alimentos e energia na mesma área) a seus vinhedos, eles perceberam que a sombra gerada pelos painéis solares atrasa o amadurecimento e a colheita das uvas em três ou quatro semanas.

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Sem tanta exposição ao sol, as uvas acumulam menos açúcares, o que favorece o equilíbrio entre teor alcoólico e acidez no processo de fermentação. O resultado são vinhos de melhor qualidade sem que os produtores precisem intervir.

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O uso de painéis solares para geração de energia tem crescido no mundo todo, seja em residências ou empresas. E o Brasil não foge à regra,

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Paralelamente à popularização dos painés solares para captação de energia, os preços também reduziram 40% em 2022.

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Estudos indicam que a instalação de painés solares em casas, apartamentos e pequenos estabelecimentos pode ajudar a economizar, pelo menos, 90% nos gastos com eletricidade.

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Conceitualmente, a energia solar, como o próprio nome indica, refere-se à energia cuja fonte é o Sol. Sua captação pode ser feita por meio de diversas tecnologias, como painéis fotovoltaicos, usinas heliotérmicas e aquecedores solares.

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Basicamente, ao ser captada, a luz solar é convertida em energia. Nos painéis fotovoltaicos, a luz solar é transformada em fonte de eletricidade.

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Energia solar fotovoltaica nada mais é do que a conversão direta da radiação solar em energia elétrica. Essa conversão é realizada pelas chamadas células fotovoltaicas, compostas por material semicondutor, normalmente o silício.

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Ao incidir sobre as células, a luz solar provoca a movimentação dos elétrons do material condutor, transportando-os até serem captados por um campo elétrico (formado por uma diferença de potencial entre os semicondutores). Dessa forma, gera-se eletricidade.

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Constituído por painéis, módulos e equipamentos elétricos, o sistema fotovoltaico não exige um ambiente com alta radiação para funcionar.

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No entanto, a quantidade de energia produzida depende da densidade das nuvens. Ou seja, quanto menos nuvens houver no céu, maior será a produção de eletricidade.

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Essa forma de obtenção de energia, uma das mais promissoras atualmente, vem crescendo em virtude da redução dos preços e dos incentivos oferecidos para que os países adotem fontes renováveis de energia.

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O consumo da energia solar tem vantagens: é fonte renovável e inesgotável de energia, não polui e requer áreas menos extensas para ser produzida.

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Além disso, exige pouca manutenção em suas centrais de produção e os painés solares estão cada vez mais eficientes e com custos mais baixos.

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Por fim, é viável para lugares de difícil acesso, além de ser uma excelente fonte para países tropicais, cuja radiação solar é intensa durante boa parte do ano,

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Porém, também há fatores negativos. É necessário , por exemplo, ter um sistema adequado, pois um painel solar, por vezes, consome mais energia do que a gerada por ele. E é preciso, então, armazenar o excedente.

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Mantendo a rede ligada à concessionária de energia, para ter um sistema mais eficiente, o consumidor usa a fonte solar e o que sobra de energia é enviado à empresa, que lhe dá créditos pela geração.

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Já no esquema sem vínculo com a concessionária, o usuário precisa ter baterias para armazenar a energia que sobrou. E aí os equipamentos ainda custam caro.

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Outra desvantagem é a dependência em relação ao Sol. O consumidor fica à mercê das condições climáticas para ter energia.

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