Pegadas de homens primitivos são descobertas na Alemanha
Cientistas da Universidade de Tubingen, na Alemanha, encontraram pegadas humanas e de animais de cerca de 300 mil anos no complexo de sítios paleolíticos da Baixa Saxônia.
Foto: Divulgação/Universidade de Tubingen
Segundo os pesquisadores, as impressões são de uma espécie extinta chamada Homo heidelbergensis e estão cercadas por várias pegadas de animais.
Foto: Reprodução/Youtube SenckenbergWorld
Em entrevista ao Daily Mail, o doutor Flavio Altamura, do Centro Senckenberg de Evolução Humana e Paleoambiente da Universidade de Tubingen, disse que esses vestígios fornecem dados sobre o paleoambiente e os mamíferos que habitaram a área.
Foto: Reprodução Youtube SenckenbergWorld
Entre as pegadas encontradas, estão três rastros que correspondem às pegadas de hominídeos (humanos e ancestrais primatas).
Foto: Divulgação/Universidade de Tubingen
Além das pegadas humanas encontradas na Alemanha, os pesquisadores acharam também rastros de animais. Entre eles, elefantes que pertenciam a uma espécie extinta chamada Palaeoloxodon antiquus.
Foto: Divulgação/Universidade de Tubingen
Marcas deixadas pelo rinoceronte Stephanorhinus hemitoechus também foram descobertas no local e se tornaram as primeiras pegadas da espécie encontradas na Europa, de acordo com Altamura.
Foto: Divulgação/Universidade de Tubingen
De acordo com o programa "Origens Humanas", do Museu Nacional de História Natural do Smithsonian, nos EUA, os primeiros hominídeos evoluíram de um ancestral comum entre os grandes primatas de hoje, que viveu entre 8 e 6 milhões de anos atrás.
Foto: Ryan Somma/Wikimedia Commons
Entre as espécies apontadas como ancestrais dos hominídeos estão o Australopithecus garhi, Australopithecus sediba, Australopithecus africanus e o Australopithecus afarensis.
Foto: Ji-Elle/Wikimedia Commons
O Homo habilis, primeiro exemplar dos hominídeos, teria surgido há cerca de dois milhões de anos, sendo o primeiro a ser capaz de usar ferramentas, de acordo com o Smithsonian.
Foto: Cicero Moraes/Wikimedia Commons
O Homo erectus (entre 2 milhões e 400 mil anos atrás), apesar de coexistir com o H. habilis, viria na sequência da linha evolutiva, com uma forma de andar e proporções corporais mais próximas dos humanos modernos. Aqui, os hominídeos começavam a dominar o uso do fogo.
Foto: Jakub Hałun/Wikimedia Commons
De acordo com o Smithsonian, todos os primeiros seres humanos, que viveram entre seis e dois milhões de anos atrás, viveram na África.
Foto: Zde/Wikimedia Commons
A migração dos hominídeos começou pela Ásia, entre 2 e 1,8 milhões de anos atrás. A chegada à Europa veio entre 1,5 e 1 milhão de anos atrás, segundo o Programa Origens Humanas.
Foto: Francesco Bandarin/Wikimedia Commons
A diferença de clima nos novos habitats permitiu a continuidade da evolução até a chegada do Homo neanderthalensis (conhecidos como neandertais), na Eurásia, há cerca de 500 mil anos.
Foto: Jakub Hałun/Wikimedia Commons
De acordo com o Smithsonian, os neandertais eram mais fortes, mais baixos e robustos do que os humanos modernos. Controlavam o fogo, viviam em abrigos e até enterravam seus mortos com oferendas e flores.
Foto: Neanderthal-Museum, Mettmann/Wikimedia Commons
Entre 300 e 200 mil anos atrás, evoluiu na África o Homo sapiens, simultaneamente à existência dos neandertais, segundo o Smithsonian.
Foto: Matteo De Stefano/MUSE Wikimedia Commons
Através do processo conhecido como "Revolução Neolítica", o Homo sapiens deixou de ser nômade, entre 14 e 8 mil atrás, passando a assentar em terras, plantar alimentos e domesticar animais.
Foto: Matteo De Stefano/MUSE Wikimedia Commons
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Foto: Divulgação/Universidade de Tubingen