Pena de morte: Arábia Saudita bate recorde de execuções em 2024
Foto: Al Hassan Hadi Munjih/Wikimedia Commons
Em 2024, a Arábia Saudita executou 330 pessoas, maior número já registrado em apenas um ano no país, de acordo com a ONG de direitos humanos Reprieve. Em 2023, por exemplo, 172 condenados tiveram como sentença a pena capital.
Foto: Al Hassan Hadi Munjih/Wikimedia Commons
Os dados impressionam porque o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman (foto) declarou em 2022 que o país pretendia reduzir a pena de morte, restringindo sua aplicação para casos de homicídio. A Arábia Saudita tem investido uma fortuna para mudar a imagem de excessivas restrições religiosas e desrespeito aos direitos humanos.
Foto: Departamento de Estado Americano
Na Arábia Saudita, a pena de morte é aplicada em casos de homicídio, estupro, terrorismo e blasfêmia, com execuções geralmente realizadas por decapitação em público. Veja a seguir como funciona essa legislação em outros países.
Foto: wikimedia commons/Meshari Alawfi
Nos Estados Unidos, a pena de morte é aplicada em crimes como assassinato em primeiro grau, especialmente quando há circunstâncias agravantes. A execução geralmente ocorre por injeção letal, embora em alguns estados ainda haja cadeira elétrica e fuzilamento.
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Em 23 de dezembro, o presidente Joe Biden alterou a pena de 37 condenados à morte pela Justiça federal dos Estados Unidos. Com o decreto, eles agora cumprem prisão perpétua com possibilidade de liberdade condicional. O governante manteve a pena capital para somente três homens, todos autores de massacres.
Foto: Reprodução TV Record
A decisão de Biden ocorreu a poucas semanas da sucessão na Casa Branca. No dia 20 de janeiro de 2025, Donald Trump assumirá a presidência. O republicano já declarou que pretende retomar e ampliar a aplicação da pena de morte pela Justiça federal.
Foto: instagram @realdonaldtrump
Na China, crimes como homicídio, tráfico de drogas e corrupção podem levar à pena capital, sendo a execução normalmente feita por injeção letal ou fuzilamento em locais públicos.
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No Irã, assassinato, tráfico de drogas, estupro e apostasia (abandono da fé religiosa) são crimes puníveis com a pena de morte, com execuções por enforcamento sendo a forma mais comum
Foto: domínio público
No Japão, a pena de morte é aplicada principalmente em casos de assassinato em massa ou crimes particularmente cruéis, e as execuções são realizadas por enforcamento em segredo.
Foto: wikimedia commons Mj-bird
Na Coreia do Norte, crimes contra o Estado, como espionagem ou traição, além de assassinatos, podem resultar na pena de morte, com execuções por fuzilamento ou enforcamento
Foto: reprodução youtube
No Paquistão, a pena de morte é usada em casos de assassinato, terrorismo e blasfêmia, com a execução por enforcamento sendo a forma mais comum
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No Egito, crimes como terrorismo, assassinato e traição podem levar à pena capital, com as execuções ocorrendo principalmente por enforcamento.
Foto: Domínio público
Em Belarus, o único país europeu a ainda aplicar a pena de morte, crimes como homicídio agravado e terrorismo são punidos com execução por fuzilamento.
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Na Índia, assassinato, terrorismo e crimes sexuais graves, como estupro em grupo com morte, podem resultar na pena de morte, com execuções sendo realizadas por enforcamento
Foto: Yann Forget/Wikimedia Commons
Em Bangladesh, a pena de morte é usada para crimes como assassinato, estupro e terrorismo, com a execução por enforcamento sendo a forma mais comum
Foto: domínio público
Na Malásia, tráfico de drogas e assassinato são crimes que levam à pena de morte, que geralmente é realizada por enforcamento
Foto: Divulgação
No Vietnã, crimes como homicídio, tráfico de drogas e corrupção grave podem resultar em pena de morte: execução por fuzilamento
Foto: Hugo Heimendinger pexels
No Iraque, assassinato, terrorismo e crimes contra o Estado podem resultar na pena capital. As execuções são feitas por enforcamento.
Foto: Divulgação
Na Tailândia, a pena de morte na Tailândia é aplicada principalmente para crimes graves, como homicídio premeditado, tráfico de drogas em grande escala e crimes relacionados à segurança nacional, como traição. Geralmente, por injeção letal.
Foto: Divulgação
Na Indonésia, crimes relacionados ao tráfico de drogas e assassinato podem ser punidos com a pena capital, geralmente aplicada por fuzilamento. Dois brasileiros foram executados por fuzilamento na Indonésia por entrarem com drogas no país.
Foto: Nick Agus Arya Unsplash
Em 18/1/2015, Marco Archer Cardoso Moreira foi o primeiro brasileiro a ser executado na Indonésia. Ele foi preso em 2003, quando tentou entrar no país com 13,4 kg de cocaína escondidos em sua asa-delta. Marco foi fuzilado após passar mais de uma década no corredor da morte.
Foto: Reprodução de TV
Em 29/4/2015, Rodrigo Gularte também foi executado. Condenado por tráfico de drogas, Rodrigo tinha sido preso em 2004 ao tentar entrar na Indonésia com 6 kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Apesar de sua família ter alegado que ele sofria de esquizofrenia, o governo indonésio não aceitou a condição como motivo para suspender a execução.
Foto: Divulgação / Depto. Policia da Indonesia
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Foto: Al Hassan Hadi Munjih/Wikimedia Commons