Quais são e onde estão as cobras mais venenosas do Brasil
Existem cerca de 400 espécies de cobras no Brasil, sendo 63 peçonhentas. Veja quais são as mais venenosas do país.
Foto: Rafael Menegucci wikimedia commons
Cobra-coral verdadeira - Vive no Amapá, Pará, Amazonas, Roraima, Acre, Maranhão, Tocantins, Rondônia, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso.
Foto: Divulgação Renato Gaiga Terra da Gente
Jararacuçu - Ela se espalha pelo Sul e Sudeste, além do Mato Grosso do Sul.
Foto: Rodrigo Tetsuo Argenton wikimedia commons
Segunda maior espécie de cobra venenosa no Brasil, ele mede até 2,2m, atrás da Surucucu pico-de-jaca. Seu veneno pode causar insuficiência circulatória e respiratória, hemorragia cerebral e falência renal.
Foto: Divulgação Bombeiros SC
Surucucu pico-de-jaca - Encontrada na Amazônia e na Mata Atlântica (da Paraíba até o Rio de Janeiro.
Foto: ggallice (Geoff Gallice) wikimedia commons
É a maior cobra venenosa da América, podendo chegar a três metros de comprimento. Ela tem manchas pretas em formato de losangos. A ponta da causa tem escamas e a extremidade que faz lembrar um espinho. Seu veneno causa hemorragias
Foto: Domínio público
Cascavel - Encontrada em todo o Brasil, menos no Acre.
Foto: Renato Augusto Martins wikimedia commons
Possui um chocalho na cauda e o número de anéis no guizo revela a quantidade de trocas de pele da cobra. Seu veneno afeta o sistema circulatório.
Foto: Luciano Marra FlickR
Jararaca-de-Alcatrazes - Encontrada em São Paulo.
Foto: Douglas Bete FlickR
Pode ser pequena, com apenas cerca de 50 cm de comprimento, mas seu veneno é considerado 10 vezes mais forte se comparado a outras espécies de jararacas . A toxina causa paralisia nervosa na vítima.
Foto: Claudio Timm wikimedia commons
Jararaca-Ilhoa - Essa espécie é encontrada apenas na Ilha da Queimada Grande, em São Paulo
Foto: Divulgação SiBBr.gov.br
O veneno dessa cobra é extremamente tóxico, mas afeta com mais gravidade as aves do que os mamíferos.
Foto: Nayeryouakim wikimedia commons
Jararaca-Cruzeira - Encontrada em Bahia, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Foto: Miguelrangeljr wikimedia commons
Pode medir até 1,15 metro de comprimento. Tem tonalidades cinza e marrom com manchas triangulares no corpo. Seu veneno causa dor aguda, vômitos e desmaios.
Foto: Daderot Wikimedia commons
Caiçara - Encontrada no sudoeste brasileiro.
Foto: reprodução aquelemato.org
É considerada uma das cobras mais agressivas do Brasil. Seu bote é rápido e pode alcançar as partes superiores do corpo da vítima. Seu veneno pode destruir fibras musculares e tecidos da pessoa picada.
Foto: Luciano Marra FlickR
Cobra Cotiara - Encontrada no Sul e em São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul.
Foto: Rafael Menegucci wikimedia commons
É muito agressiva e ataca facilmente. Tem porte médio, com desenhos de trapézio, barriga preta e coloração castanha ou esverdeada. Em geral, se alimentar de mamíferos. O veneno dela causa necrose no local da picada.
Foto: lfgteixeira wikimedia commons
Urutu Cruzeiro - Encontrada em Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo.
Foto: Cláudio Timm wikimedia commons
Tem manchas ao longo do corpo em formato de ferraduras.É muito rápida e agressiva. O local da picada fica necrosado. O ditado "A urutu quando não mata aleija" é muito disseminado nas regiões onde ela é encontrada.
Foto: Gionorossi wikimedia commons
Fica em árvores, camuflada, e morde a parte de cima dos animais. Mede até 1 metro e come aves e mamíferos. Seu veneno causa sangramentos, hematomas e perda de consciência. A foto foi feita na Bahia pelo herpetólogo Renato Gaiga, nas aventuras pelo Terra da Gente.
Foto: Renato Augusto Martins wikimedia commons
Em caso de mordida de cobra, não use torniquete, pois há risco de necrose e até amputação. Não se deve cortar o local, fazer perfurações ou sucção; o local da picada deve ser lavado com água e sabão; a vítima deve ser levada o mais rápido possível ao hospital.
Foto: Bobjgalindo wikimedia commons
Chame os bombeiros. Se possível, tente identificar a serpente (pode ser por foto) para que os especialistas possam definir o soro ideal a ser aplicado.
Foto: Vertebrados wikimedia commons
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Foto: Rafael Menegucci wikimedia commons