Morte
O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, morreu após a queda de um avião na região de Tver, ao norte de Moscou, na Rússia, nesta quarta-feira, 23. Prigozhin tinha 62 anos, era casado e tinha três filhos. (01/10)
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Prisão
Yevgeny Prigozhin foi um oligarca, mercenário e ex-aliado de Vladimir Putin. Nascido em 1961 em São Petesburgo, a sua primeira condenação por roubo foi aos 18. Reincidente, Prigozhin foi condenado novamente e passo 9 anos atrás das grades. Após deixar a cadeia, Prigozhin montou rede de barracas de cachorro-quente e depois investiu na construção de restaurantes caros. Um deles era frequentado por Vladmir Putin (02/10)
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Relação com Putin
A partir da relação com Putin, Prigozhin vê a sua fortuna aumentar. Com a criação da empresa de catering/buffet, a Concord, ele faturou centenas de milhões de dólares em contratos governamentais para alimentar crianças, funcionários públicos e regimentos do Exército. A relação lhe rendeu o apelido de 'chef de Putin'. (03/10)
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Outros negócios
Prigozhin também era dono de empresa de consultoria acusada de influenciar as eleições presidenciais norte-americanas de 2016, a favor de Donald Trump. Ele chegou a ser investigado pelo Departamento de Estado dos EUA. Depois, confessou que havia interferido nas eleições e que pretendia interferir novamente no futuro. (04/10)
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Família
Prigozhin era casado com Lyubov Valentinovna Prigozhina. O casal teve três filhos: Polina, Veronika e Pavel. A fortuna da família é avaliada em R$ 5,8 bilhões (U$S 1.2 bi). Assim como outros oligarcas russos, os Prigozhin também foram alvos de sanções da União Europeia em decorrência da Guerra na Ucrânia. (05/10)
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Grupo Wagner
Prigozhin ficou mais famoso por liderar o grupo de mercenários russos chamado Wagner. A entidade paramilitar surgiu pela primeira vez durante a anexação da Criméia pela Rússia, em 2014. Composto por ex-combatentes e mercenários, inicialmente o objetivo do grupo seria defender, extraoficialmente, os interesses de Moscou. (06/10)
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Síria e mais
O grupo também atuava em outros países e chegou a apoiar, em 2015, o regime de Bashar al-Assad. A entidade também participou de incursões em outros países como o Níger, a República Democrática do Congo, entre outros. (07/10)
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Tentativa de golpe
Em junho, Prigozhin liderou tentativa de golpe para destituir o governo de Vladimir Putin, após desentendimentos com o Exército russo e principalmente o ministro da Defesa, Sergei Shoigu. Putin chamou a ação de "facada nas costas". A insurreição terminou em acordo e, desde então, especulava-se sobre o paradeiro de Prigozhin. (08/10)
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Acidente aéreo
Prigozhin morreu nesta quarta-feira, 23, após o avião em que viajava cair no norte da Rússia. Outras nove pessoas estavam na aeronave. Não há sobreviventes. As causas do acidente ainda são desconhecidas. (09/10)
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