Santuário no Mato Grosso 'ensina' elefantes a viver na natureza
Foto: Divulgação/Santuário de Elefantes Brasil
O município de Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, abriga o único santuário de elefantes da América Latina. No local ficam mamíferos da espécie resgatados de cativeiros que recebem tratamento e passam a viver em condições próximas à da vida livre na natureza.
Foto: Divulgação/Santuário de Elefantes Brasil
Uma das elefantas que vive no santuário é Guilhermina, de 25 anos. Ela nasceu em cativeiro e habitou por muitos anos um recinto de concreto subterrâneo em um ecoparque de Mendoza, na Argentina. Dessa forma, ela só teve contato com a vida natural ao chegar em Chapada dos Guimarães.
Foto: Santuário de Elefantes Brasil
“Ela nunca teve contato com a terra ou com plantas. Então, quando chegou ao santuário, era um elefante que nunca tinha visto aquilo. Ela é um labrador na lama praticamente. É uma felicidade intensa”, explicou o biólogo diretor do Santuário de Elefantes do Brasil, Daniel Moura, ao site “Planeta”.
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Outra curiosidade é que Guilhermina, assim como outros elefantes resgatados de cativeiro que vivem no santuário, passam por cuidados especiais com as patas por não possuírem o instinto natural de cavar, o que faz suas unhas crescerem sem parar. Caso não haja esses cuidados, as unhas podem até causar ferimentos no animal.
Foto: Divulgação/Santuário de Elefantes Brasil
O elefante é um dos animais mais cativantes do planeta. Apesar de pesadão, ele só come planta. Veja outras curiosidades sobre esse animal que ganhou até uma data comemorativa mundial para alertar sobre a campanha contra a caça ilegal.
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O elefante é o maior mamífero terrestre e possui duas espécies distintas: o elefante africano e o elefante asiático. Eles vivem entre 40 e 70 anos. Vida longa para esses dóceis pesadões.
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O elefante africano é mais alto, com orelhas e presas maiores. Ele tem entre 2,5 e 4 metros e pesa de 2 a 6,3 toneladas.
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Ele se espalha pelas savanas da África Subsaariana e pelas florestas tropicais da África Central e Ocidental.
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O elefante asiático, menor que o africano, mede de 2 a 3 metros de altura e pesa entre 2 e 5 toneladas.
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Essa espécie vive no sudeste asiático (Índia e Nepal) e na região de Bornéu, grande ilha que compõe o arquipélago malaio.
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O maior elefante já registrado pesava 10 toneladas e tinha quase 4 metros de altura. Ele foi encontrado em Angola, na África.
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A gestação dos elefantes é a mais longa do mundo: 22 meses. E bebês elefantes já nascem com cerca de 90 quilos.
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Elefantes não temem ratos (isso é mito popular). Eles têm medo é de abelhas e emitem um som de alerta quando percebem a presença desses insetos.
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Os elefantes vivem em grupos e se juntam para formar um círculo de proteção quando surge um perigo. Os mais fracos ficam no meio.
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Os elefantes são carinhosos uns com os outros. E percebem o humor da "família". Se um elefante morre, eles passam por luto, cobrindo o corpo.
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O elefante tem uma audição muito boa. Consegue escutar ruídos baixos na proximidade e detecta sons a 8 km de distância.
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As orelhas do elefante têm pequenas veias que ajudam a dispersar o calor, mantendo a temperatura corporal do animal.
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Os elefantes têm ótima memória e são capazes de aprender atividades e recordar-se de caminhos percorridos.
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Os elefantes estão entre os poucos animais que se reconhecem no espelho (assim como golfinhos e macacos).
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Os elefantes não comem amendoim, embora essa lenda tenha se disseminado em desenhos animados.
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Os elefantes são herbívoros. Comem, em média, 125 quilos de plantas, frutas, capim e folhagens por dia.
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Os elefantes têm 24 dentes ao longo da vida. Usam os 4 da frente na mastigação, mas, quando ficam gastos, passam a morder com os de trás. Quando perdem os dentes, são ajudados por outros elefantes a se alimentar.
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Um elefante bebe, em média, 200 litros de água por dia. A tromba é formada pela junção do nariz com o lábio superior. Tem mais de 100 mil músculos. E permite que o elefante arranque até galhos de árvore.
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A tromba do elefante suga, de uma só vez, 10 litros de água. E despeja o líquido na boca ou sobre o corpo para o banho. Elefantes adoram água.
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Da mesma forma, também é pela tromba que os elefantes respiram. Ela também é usada para interação social com as pessoas ou com outros animais.
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Apesar do peso, elefantes conseguem se movimentar pela na água. Eles usam a força das pernas e a capacidade de flutuar para atravessar rios e lagos.
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A pele dos elefantes, ao contrário do que aparenta, é sensível e ele logo percebe se um inseto pousar no seu corpo. Para protegê-la do sol, eles se revestem de areia e lama.
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Elefantes dormem em pé ou deitados de lado, durante três a seis horas por dia. O sono é polifásico, ou seja, eles dormem mais de duas vezes por dia.
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Os elefantes estão entre os animais mais queridos das crianças. Na animação, o mais famoso é Dumbo, da Disney, um elefante bebê de circo que tem orelhas muito grandes e, por isso, faz o que nenhum outro consegue: voar.
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Na Tailândia, país em que 95% das pessoas são budistas, os elefantes são sagrados, símbolo de prosperidade e bem-estar.
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Os elefantes têm uma grande importância para os seguidores do Budismo. Diz a lenda que a Rainha Maya sonhou que um elefante entrou por sua axila indo até o ventre. E ela percebeu que estava grávida de Buda.
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No Hinduísmo, na Índia, Ganesh é um Deus com cabeça de elefante que representa sabedoria, boa sorte e prosperidade.
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