Este ano, a Riotur prometeu entregar o alvará necessário para a liberação dos desfiles até o dia 25 de janeiro, um mês antes do que normalmente acontece. Os blocos pediram agilidade para que tenham mais tempo na preparação da folia.
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Os blocos carnavalescos são considerados Patrimônio Cultural do Brasil. O projeto de lei 3.724/2021, que reconhece blocos e bandas de carnaval como manifestação da cultura nacional, foi sancionado em 24/4/2024.
Foto: Tânia Rego Agência Brasil
O texto havia sido aprovado em março no Senado. A relatora do projeto, Augusta Brito (PT-CE), disse que os blocos e bandas “refletem a grandeza de nossa diversidade cultural”.
Foto: Flickr/Sidney Rocharte
Os blocos de rua divertem e arrastam multidões no período carnavalesco. E muitos têm nomes irreverentes e criativos que divertem. Aproveitando para matar a saudade, veja alguns que fazem sucesso pelo Brasil.
Foto: Facebook Me Fode que Eu Sou Produção
O "Amoribunda" brinca com as palavras amor e bunda. Além disso, o bloco brinca com a palavra moribunda, ou seja, a pessoa que está morrendo. Vale destacar que a concentração é atrás do cemitério da Vila Mariana, em São Paulo.
Foto: Divulgação
Também em São Paulo, fica o "Arrianu Suassunga". O bloco existe desde 2015 e sai no Pinheiros. O nome brinca com as palavras arriando sua sunga, além de homenagear o autor Ariano Suassuna.
Foto: Instagram @arrianusuassunga
O "Ritaleena" brinca com o nome do remédio ritalina, que serve para controlar a hiperatividade e o déficit de atenção. Além disso, homenageia a cantora Rita Lee. Ele foi criado em 2015.
Foto: Paulo Guereta - Flickr
O bloco "Sai, Hétero!" tem o nome autoexplicativo e é destinado ao público LGBTQIAP +. Ele foi fundado em 2016 e também existe no Rio de Janeiro.
Foto: facebookBloco Sai, Hétero!
O "Siga Bem Caminhoneira" também é voltado para o público LGBTQIAP +, especialmente as mulheres. O nome do bloco brinca com o estereótipo da lésbica.
Foto: facebook Siga Bem Caminhoneira
O "Samby e Júnior" existe desde 2019 e faz sucesso no centro de São Paulo. Ele toca sucessos dos anos 90 e, claro, muito Sandy e Júnior.
Foto: Instagram @samby_junior
O "Unidos da Ressaca do Diabo" foi criado pelos administradores de uma página no Instagram chamada "Ressaca do Diabo", que mostra fotos de pessoas com ressaca.
Foto: Instagram @ressacadodiabo
Na Mooca, existe o "Moocalor, Mêo!". Ele brinca com o clima da cidade na época de Carnaval, além de uma gíria típica de São Paulo.
Foto: Instagram @blocomoocalor
O "Kaya na Gandaia", fundado em São Paulo em 2012, traz muito reggae e faz uma menção a um dos álbuns de Bob Marley, o "Kaya". Já gandaia é sinônimo de farra. Gilberto Gil tem um álbum chamado "Kaya N’Gan Daya". Ou seja, o nome é criativo.
Foto: Instagram @blocokayanagandaia
O "Não Era Amor, Era Cilada" é um bloco que existe em vários locais do Brasil. O nome é uma referência ao refrão de uma das principais músicas da banda Molejo. O grupo, aliás, combina muito com o Carnaval.
Foto: Youtube Canal Balada
O bloco "Nois Trupica Mas Não Cai" é uma homenagem a uma música de Rick e Renner, de 2005. Ele sai em São Paulo, no bairro Pinheiros.
Foto: facebook Bloco Nois Trupica Mais Não Cai
O bloco "Jenifer da Tinder" é uma homenagem ao maior hit do cantor Gabriel Diniz. A música e o bloco são de 2019, ano em que ele morreu.
Foto: Instagram @blocosdecarnavalderua
Em São Paulo, um dos mais populares é o bloco "Casa Comigo", formado em 2013. Recentemente, foi criado o " Que Casar que Nada!", criado por solteiros para lá de convictos.
Foto: instagram @blocoquecasarquenada
O bloco "João Capota na Alves" é de 2008. Ele foi criado para homenagear as ruas paulistas João Moura, Capote Valente e Alves Guimarães, onde moravam os fundadores.
Foto: Marcelo Costa - Flickr
Em São Paulo, o "Jegue Elétrico" tem um nome curioso. A sua proposta é tocar músicas de Carnaval oriundas das cinco regiões brasileiras. Também há muita marchinha bem-humorada.
Foto: Instagram @blocojegueeletricosp
Ainda em São Paulo, destaca-se o "Marquei de Combinar". Para aqueles que se comprometem com agendamentos e fica por isso mesmo...
Foto: Facebook Marquei de Combinar
E o que dizer do bloco paulistano "Quem Matou Odete Roitman?" Ele foi inspirado na pergunta que embalou a reta final da novela "Vale Tudo", da Globo, em 1988.
Foto: Rede Globo de Televisão - Wikimédia Commons
O "Siri com Câimbra" desfila em Rio das Ostras, no litoral fluminense. E nem precisa explicar por que ele entrou na lista dos blocos divertidos.
Foto: Divulgação Facebook
No Rio de Janeiro, um dos mais populares é o "Imprensa que eu Gamo", uma brincadeira com as palavras me e prensa (sinônimo de espremer). Ele foi fundado por jornalistas e desfila desde 1996 em Laranjeiras, na zona sul da cidade.
Foto: Fernando Maia - Riotur - Flickr
Ainda na capital carioca, um muito famoso é o "Simpatia é Quase Amor". Além de criativo, ele merece destaque porque sua história está ligada à redemocratização do Brasil.
Foto: Site Sebastiana
No Largo do Machado, no Rio de Janeiro, existe o "Largo do Machado, Mas Não Largo do Copo". O nome brinca com o nome do bairro e com os hábitos boêmios de seus frequentadores. E ainda gerou um derivado: o bloco Largo do Machadinho (foto).
Foto: Ana Cristina Campos - Agência Brasil
E o que dizer do "Virilha de Minhoca"? Ele sai no bairro de Bangu, na Zona Oeste. Um dos nomes mais engraçados dos blocos brasileiros.
Foto: Reprodução Redes Sociais
O "Parei de beber, não parei de mentir" fala por si só: a cerveja está mais do que liberada.
Foto: Reprodução Redes Sociais
Em Olinda, cidade pernambucana ao lado da capital Recife, há o "Antes Aqui Que na UTI". O nome fala por si só, além de render uma rima.
Foto: Reprodução Redes Sociais
Agora, alguns blocos com duplo sentido: "Só o Cume Interessa", que fica na Urca, no Rio de Janeiro.
Foto: Reprodução Redes Sociais
"Trema na Linguiça" é outro com nome engraçado. Ele também faz uma referência à acentuação gráfica que não existe mais na palavra linguiça.
Foto: Reprodução Redes Sociais
O Bloco "Balança Meu Catete" reúne multidões no bairro do Catete, um dos mais tradicionais do Rio, onde fica o palácio que já foi sede da República do Brasil.
Foto: Reprodução de TV
O Bloco "Se Não quiser me dar, me empresta" sai pelas ruas de Ipanema, na orla do Rio
Foto: Divulgação Facebook
O 'Encosta Que Cresce" é um bloco carnavalesco que desfila no Distrito Federal.
Foto: Divulgação
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Foto: Site Sebastiana