A geração Z é formada por pessoas nascidas entre 1997 e 2012. Ou seja, hoje com idade entre 12 e 28 anos, aproximadamente.
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Uma pesquisa conduzida pela empresa britânica Halfords, varejista de autopeças e outros serviços para automóveis, deu alarmantes sinais disso.
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O resultado da pesquisa apontou que 21% dos integrantes dessa geração não faz tarefas domésticas básicas, preferindo contratar profissionais especializados para realizá-las.
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Ações simples, que demandam poucos minutos, acabam representando custos financeiros e transtornos para essas pessoas porque elas se sentem incapazes de fazê-las sozinhas.
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No grupo dos que “terceirizam” serviços domésticos simples, 22% recorrem aos pais para resolver o problema.
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No caso da troca de lâmpadas, 25% dos questionados dizem que as altas temperaturas das peças são a justificativa para não fazer a substituição.
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Mais de 60% deles afirmam que não gostam de ter de lidar com questões que envolvem eletricidade.
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Por fim, um de cada cinco dos entrevistados afirma considerar ser perigoso subir em uma escada para fazer a troca da lâmpada.
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Dos entrevistados, 11% disseram que recorreriam a um profissional para pendurar um quadro na parede de casa.
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Já 30% não sabem nem mesmo identificar as chaves de fenda corretas para cada tipo de serviço básico.
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A situação fica ainda mais crítica quando envolve tarefas básicas em automóveis.
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Dos entrevistados, 44% procuram serviços profissionais para encher pneus do carro e trocar os limpadores de para-brisa.
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Essa situação soa contraditória, pois a geração Z tem um recurso que seus pais e avós não dispunham: acesso a canais na internet repletos de tutoriais para tarefas simples do cotidiano.
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Curiosamente, cresceu no mercado um tipo de profissional chamado “marido de aluguel”, que oferece serviços básicos que parcela das pessoas da geração Z não quer ou não consegue fazer.
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É um nome popular dado a pessoas capazes de realizar qualquer reparo doméstico.
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São profissionais contratados para serviços como troca de chuveiro, lâmpada, montagem de móveis, etc..
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Algo a se destacar sobre a Geração Z é que, se demonstra essa inabilidade na vida doméstica ela está cada vez mais presente nas universidades e no mercado de trabalho.
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Como são nativos digitais, eles atendem às novas exigências do mercado atreladas às inovações tecnológicas. É o "outro lado da moeda".
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