Tem plástico
Os absorventes convencionais não são recicláveis e também não são biodegradáveis. Isso porque, na maior parte dos casos, são feitos com plástico, um material que leva cerca de 400 anos para se decompor.
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Grande volume de lixo
Pessoas que menstruam usam, em média, 15 mil absorventes ao longo da vida, o que equivale a cerca de 200 kg/pessoa, segundo levantamento do Instituto Akatu. Dá para imaginar quantas toneladas de absorventes já foram despejadas no planeta desde que existem?
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Não é biodegradável
“Sem contar que o plástico nunca se biodegrada por completo, ele apenas gera microplásticos, que causam outros tipos de impactos ambientais, como na fauna marinha e na saúde de humanos”, explica Erika Tomihama, cofundadora da Amai, que produz absorventes orgânicos e de bioplástico biodegradável.
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Fonte não renovável
“Além de tudo isso, vale lembrar que o plástico é feito a partir do petróleo, que é uma fonte não renovável”, diz Erika.
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Saúde
“Os absorventes tradicionais também são prejudiciais para a saúde ginecológica. O plástico, o branqueamento do material, a fragrância… tudo está em contato com a mucosa da vulva, que é muito delicada”, diz Bel Saide, médica ginecologista, ao explicar que esses materiais podem causar alergias, irritações e alterações na flora vaginal.
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Alternativas
Felizmente, já existem alternativas que são menos prejudiciais ao planeta e à saúde. Veja a seguir.
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Coletor
“Existem os coletores, incluindo o discos, que são produtos de silicone que coletam o sangue menstrual. Eles são reaproveitáveis e podem ser usados por anos. É só lavar e recolocar dentro do canal vaginal”, diz Bel Saide.
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Calcinha menstrual
Outra alternativa são as calcinhas menstruais, que são feitas com camadas de diferentes tecidos com tratamentos tecnológicos que permitem secagem rápida e são impermeáveis, respiráveis e anti-bactérias. Elas são laváveis e reutilizáveis.
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Absorvente de pano
Os absorventes de pano utilizam tecnologia semelhante às calcinhas, apenas têm outro formato. Eles foram feitos para serem usados sobre a roupa íntima. Também são laváveis e reutilizáveis
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Absorvente de bioplástico
“O bioplástico da parte inferior dos nossos absorventes se biodegrada em até seis meses, não gera microplástico e é atóxico. Já a parte de cima é feita com algodão orgânico”, conta a cofundadora da Amai, uma das marcas que oferece o produto no Brasil.
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