Cinco novas espécies de peixes são descobertas no Brasil
Foto: Reprodução/Projeto ABRACOS
Um estudo desenvolvido por cientistas da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto Francês IRD (Institut de Recherche pour le Développement) identificou cinco novas espécies de peixes de águas profundas em Fernando de Noronha.
Foto: Reprodução/Projeto ABRACOS
A pesquisa aconteceu durante expedições oceanográficas do Projeto ABRACOS (Acoustics along the Brazilian Coast), em Fernando de Noronha e também no Rio Grande do Norte.
Foto: Flickr Amom Mandel Lins
Dessa forma, os trabalhos se estenderam da superfície até 1.100 metros de profundidade e os pesquisadores conseguiram coletar cerca de 9 mil exemplares de peixes, identificando mais de 200 espécies.
Foto: Reprodução/Projeto ABRACOS
Cinco delas foram encontradas pela primeira vez no Brasil: Eustomias ophioglossa; Eustomias bertrandi; Eustomias lucenae; Eustomias antea e Melanostomias dio. Os animais são da espécie peixe-dragão, conhecidos por seus corpos alongados, com coloração escura e luminosa, da ordem Stomiiformes.
Foto: Reprodução/Projeto ABRACOS
A Melanostomias dio foi coletada no entorno do Arquipélago de Fernando de Noronha e possui o barbilhão diferente de todas as demais espécies do gênero, uma estrutura luminosa na extremidade, cujo formato lembra o gesto da “mão-chifrada”.
Foto: Reprodução de vídeo TV NE2
De acordo com Barbara Vilarins, pesquisadora da UFRJ e uma das autoras do estudo, os animais medem cerca de 16 centímetros e vivem de 200 a 400 metros de profundidade. "A gente imagina peixes de profundidade como assustadores, enormes, mas os peixes-dragão são bem pequenininhos", afirmou.
Foto: Divulgação Governo de Pernanbuco
"Esse trabalho é fruto de diversas pesquisas que foram feitas ao longo dos últimos anos. É muito gratificante conseguir participar de um projeto desses, super inovador para várias temáticas", disse Bárbara Vilarins.
Foto: Snow-surf - Wikimédia Commons
Aproveitamos a novidade para mostrar espécies curiosas de peixes, mas que existem apenas lá no fundo do mar.
Foto: Imagem de Tanja por Pixabay
Os cientistas sabem mais sobre o espaço sideral do que sobre o oceano e estimam que 90% das criaturas abissais ainda sejam desconhecidas para a Ciência.
Foto: jjm596 wikimedia commons
Polvo-mímico - É um imitador, capaz de fingir ser um peixe-leão ou uma enguia, por exemplo. Muda a textura e a cor para se camuflar no ambiente e facilitar a captura da presa.
Foto: Steve Cholds wikimedia commons
Baiacu-espinho - Coberto por espinhos, como o nome indica, ele tem a habilidade de inflar com água e ar para que o predador não consiga devorá-lo. Pode aumentar em até três vezes o seu tamanho.
Foto: reprodução rede social oceaninspiration
Dragão-marinho folhado - Pertence à família dos cavalos-marinhos. Tem um formato que parece de alga marinha, com uma espécie de "folha" flutuando junto ao seu corpo, o que o ajuda a se esconder.
Foto: Robb wikimedia commons
Enguia-pelicano - É um peixe abissal também chamado de peixe-boca-de-guarda-chuva, por causa de sua enorme boca. A mandíbula inferior em forma de bolsa lembra a de um pelicano, daí seu nome. A boca é frouxamente articulada e abre o suficiente para engolir peixes maiores.
Foto: reprodução YouTube Indoona
Caramujo-língua-de-flamingo - É cheio de manchas amarelas que camuflam a sua concha. Normalmente o manto está totalmente estendido, escondendo completamente a sua concha, Mas o animal também pode retrair-se para o seu interior.
Foto: Nhobgood wikimedia commons
Moreia-fita - Vive em tocas feitas de areia ou corais e se alimenta de peixes e crustáceos. Pode mudar de sexo várias vezes - de macho para fêmea e vice-versa - ao longo da vida.
Foto: Nick Hobgood wikimedia commons
Poliqueta-árvore-de-natal - Tem esse nome por causa da estrutura do seu sistema respiratório, formada por camadas de cílios que permitem agarrar a presa e levá-la até a boca.
Foto: Alexander Vasenin wikimedia commons
Caramujo-de-ferro - Tem uma armadura de escamas feitas de sulfato de ferro. Ele não precisa de alimentar de animais nem de plantas, pois tem bactérias no próprio organismo que garantem sua nutrição.
Foto: reprodução facebook
Mais uma do caramujo-de-ferro: Pesquisadores financiados pelos EUA estudam essa concha reforçada para verificar se pode ser útil na confecção de equipamentos e armaduras militares.
Foto: reprodução twitter
Verme-lula - É pequeno (9 cm de comprimento por 1 cm de largura) e se alimenta de neve marinha (partículas de matéria orgânica que caem no fundo do mar)
Foto: reprodução redes sociais
Camarão-louva-a-deus-palhaço - Ninguém diria, mas é um dos animais mais fortes (proporcionalmente) do mundo. Tem 12 centímetros, mas é capaz de quebrar conchas e até vidros de aquário com seus membros.
Foto: Jens Petersen wikimedia commons
Esponja-harpa - É uma esponja carnívora, que tem um sistema de canais e poros que mantém o fluxo constante de água no corpo para obtenção de alimentos e para remoção de resíduos. O nome se deve ao seu formato, que parece o instrumento musical de cordas. .
Foto: Instituto de Pesquisa do Aquário da Baía de Monterrey wikimedia commons
Tubarão Wobbegong - Vivem a maior parte do tempo descansando no fundo do mar. A maioria tem no máximo 1,25 metro de comprimento, mas o maior atinge 3 metros. São camuflados com um padrão simétrico de manchas que lhe dão a aparência de um tapete.
Foto:
Tubarão-duende - Um dos mais antigos tubarões, é raro de ser encontrado. Tem nariz achatado, corpo rosado e flácido e dentes em forma de pregos. O peixe mede de três a quatro metros de comprimento, na idade adulta. Alimenta-se de lulas, camarões, polvos e outros moluscos.
Foto: Dianne Bray wikimedia commons
Pepino-do-mar rosa - Vive a mais de 2 km de profundidade, mas emite luz. E revela o seu sistema digestivo.
Foto: Divulgação Woods Hole Oceanographic Institute
Axolote - É uma espécie de salamandra que não se desenvolve na fase de larva, permanecendo nesse estado mesmo em adultos. Conserva durante toda a vida brânquias externas, uma característica do estado larval. Os axolotes são muito usados em laboratório devido à sua capacidade de regeneração.
Foto: LaDameBucolique wikimedia commons
Engolidor-negro - Esse peixe é pequeno. Não passa de 10cm. Mas é perigoso para muitas presas, pois seu estômago comporta 10 vezes o seu tamanho. E sua boca abre o suficiente para ele coma presas duas vezes maior que ele.
Foto: reprodução facebook
Pesquisadores do Espírito Santo descobriram uma uma nova espécie do chamado peixe-ventosa. Ele tem apenas 2 cm, muito menor do que o peixe desse tipo que já era conhecido. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu.
Foto: Reprodução TV Vitória
Pesquisadores do Espírito Santo descobriram uma uma nova espécie do chamado peixe-ventosa. Ele tem apenas 2 cm, muito menor do que o peixe desse tipo que já era conhecido. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu.
Foto: Simone Marinho wikimedia commons
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Foto: Reprodução/Projeto ABRACOS