'O que faz dormir'
Os poraquês são peixes elétricos típicos da Bacia Amazônica, Rondônia e Mato Grosso. O nome em tupi significa 'o que faz dormir' ou 'o que entorpece', em relação a sua habilidade de paralisar as vítimas com descargas elétricas.
Foto: Wkimedia Commons
Não uma, mas três espécies
Por 250 anos, biólogos acreditavam que os poraquês eram uma única espécie até que, em 2019, o pesquisador Carlos David de Santana encontrou duas novas espécies, com características parecidas, mas com cargas elétricas diferentes.
Foto: Wikimedia Commons
Anatomia especial
Podendo chegar a 2 metros de comprimento e 20 kg, os poraquês funcionam com uma bateria, com polo positivo na cabeça e negativo na parte de trás. O choque é maior quando a vítima encosta no corpo todo do peixe, que não é afetado pela descarga.
Foto: Leandro Sousa
Descarga intensa
Além do E. electricus, descrito em 1766, o Carlos David descreveu as espécies E. varii e E. voltai, sendo a última capaz de liberar uma descarga elétrica de até 860 volts, a maior já detectada no Reino Animal.
Foto: Wkimedia Commons
Caça 'chocante'
Muito além da localização, os poraquês usam as descargas elétricas como ataque e defesa, capazes de paralisar presas e predadores. Apesar da força, o choque não é letal para uma pessoa.
Foto: Revista Planeta
É preciso tomar cuidado
Carlos David explica que a baixa amperagem dos poraquês não pode causar grandes danos. Mas, caso uma vítima esteja em um rio com vários poraquês, a descarga combinada dos animais pode provocar parada cardíaca ou morte por afogamento.
Foto: BBC News Brasil
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