Gabriel e o cropped
Há apenas dois meses, Gabriel Santana era assunto por representar a moda agênero BBB23. O ator costumava usar croppeds, corte de blusa ou camisa mais associado a vestimentas ditas "femininas".
Foto: Reprodução/ TV Globo
Moda inclusiva
Mas essa moda visa justamente quebrar as convenções. Assim, homens, mulheres, pessoas não binárias podem usar o que bem entenderem, sem se prender a antigos padrões.
Foto: Stephanie Lisa Kelly/ Unsplash
Nem sempre foi assim
O relatório “Futuro da Estética”, promovido pela Allergan Aesthetics, cita o livro "Pretty Boys", de David Yi, para lembrar que até o século XVIII os homens não se importavam em aplicar cores e pós em seus rostos e perfumar seus corpos.
Foto: Reprodução/ Amazon
Pra trás e pra frente
Porém, anos se passaram e a moda foi ficando mais engessada. Por décadas, mulheres não puderam usar calças, por exemplo. Hoje em dia, cada vez mais homens aderem ao movimento de usar saias, peça típica das seções femininas nas lojas.
Foto: Mark Adriane/ Unsplash
Mudanças comportamentais
Para a Allergan Aesthetics, esse retorno de uma ideia de beleza inclusiva é fruto de várias mudanças culturais. "A principal delas, a crescente aceitação da noção de que o gênero não é fixo no nascimento".
Foto: Reprodução/ Fala Universidades
Geração Z
Uma pesquisa da Ipsos feita com 19 mil pessoas em 27 países, em 2021, indica que 1% dos adultos do mundo não se identificam como homem ou mulher. Entre a Geração Z, esse número sobe para 4%.
Foto: Shingi Rice/ Unsplash
Conceito mutável
"Para os jovens, gênero é um conceito cada vez mais mutável, que eles esperam que permaneça fluido ao longo de suas vidas. Paralelamente, há preocupações crescentes de que uma visão excessivamente ‘generificada’ do mundo leve a estereótipos prejudiciais", conclui a empresa.
Foto: Alexander Grey/ Unsplash
Unha pintada
Assim, voltamos a ver homens, especialmente os mais jovens, com as unhas pintadas. É o caso de estrelas internacionais, como o cantor Harry Styles, e do ator e cantor brasileiro João Guilherme.
Foto: Reprodução/ Instagram @shiviits
Saia para todos
Foi-se o tempo que saia era "roupa de mulher". Homens vêm usando e abusando dos modelos midi, um pouco abaixo do joelho. Nomes como Bruno Gagliasso, Fiuk e Pedro Scooby já aderiram à peça.
Foto: Reprodução/ TV Globo
Orientação é outra coisa
Esses nomes lembram que a moda agênero não está atrelada à orientação sexual de ninguém, embora alguns membros da comunidade LGBTQIA+ estejam mais abertos a quebrar tais convenções. Também não é um hábito específico da Geração Z, ainda que os jovens nessa faixa etária sejam mais propensos a aderir à moda.
Foto: Shingi Rice/ Unsplash
É pra todo mundo
A ideia é vestir aquilo que te faz bem, sem se prender a um antigo padrão binário que tenta definir “o que é de menina e o que é de menino”. Marcas já se abrem para a mudança. E você, já experimentou escolher uma roupa sem se preocupar se ela foi feita para um gênero específico?
Foto: Reprodução/ Instagram @gbielsantana
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