Cropped, saia, unhas pintadas: moda agênero veio para ficar

Pesquisa aponta que moda inclusiva está em crescimento

Foto: Globo/ João Cotta

Gabriel e o cropped

Há apenas dois meses, Gabriel Santana era assunto por representar a moda agênero BBB23. O ator costumava usar croppeds, corte de blusa ou camisa mais associado a vestimentas ditas "femininas".

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Moda inclusiva

Mas essa moda visa justamente quebrar as convenções. Assim, homens, mulheres, pessoas não binárias podem usar o que bem entenderem, sem se prender a antigos padrões.

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Nem sempre foi assim

O relatório “Futuro da Estética”, promovido pela Allergan Aesthetics, cita o livro "Pretty Boys", de David Yi, para lembrar que até o século XVIII os homens não se importavam em aplicar cores e pós em seus rostos e perfumar seus corpos.

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Pra trás e pra frente

Porém, anos se passaram e a moda foi ficando mais engessada. Por décadas, mulheres não puderam usar calças, por exemplo. Hoje em dia, cada vez mais homens aderem ao movimento de usar saias, peça típica das seções femininas nas lojas.

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Mudanças comportamentais

Para a Allergan Aesthetics, esse retorno de uma ideia de beleza inclusiva é fruto de várias mudanças culturais. "A principal delas, a crescente aceitação da noção de que o gênero não é fixo no nascimento".

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Geração Z

Uma pesquisa da Ipsos feita com 19 mil pessoas em 27 países, em 2021, indica que 1% dos adultos do mundo não se identificam como homem ou mulher. Entre a Geração Z, esse número sobe para 4%.

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Conceito mutável

"Para os jovens, gênero é um conceito cada vez mais mutável, que eles esperam que permaneça fluido ao longo de suas vidas. Paralelamente, há preocupações crescentes de que uma visão excessivamente ‘generificada’ do mundo leve a estereótipos prejudiciais", conclui a empresa.

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Unha pintada

Assim, voltamos a ver homens, especialmente os mais jovens, com as unhas pintadas. É o caso de estrelas internacionais, como o cantor Harry Styles, e do ator e cantor brasileiro João Guilherme.

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Saia para todos

Foi-se o tempo que saia era "roupa de mulher". Homens vêm usando e abusando dos modelos midi, um pouco abaixo do joelho. Nomes como Bruno Gagliasso, Fiuk e Pedro Scooby já aderiram à peça.

Foto: Reprodução/ TV Globo

Orientação é outra coisa

Esses nomes lembram que a moda agênero não está atrelada à orientação sexual de ninguém, embora alguns membros da comunidade LGBTQIA+ estejam mais abertos a quebrar tais convenções. Também não é um hábito específico da Geração Z, ainda que os jovens nessa faixa etária sejam mais propensos a aderir à moda.

Foto: Shingi Rice/ Unsplash

É pra todo mundo

A ideia é vestir aquilo que te faz bem, sem se prender a um antigo padrão binário que tenta definir “o que é de menina e o que é de menino”. Marcas já se abrem para a mudança. E você, já experimentou escolher uma roupa sem se preocupar se ela foi feita para um gênero específico?

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