Relacionamentos casuais também precisam de regras; entenda

Para o seu bem, para o bem do parceiro e de todos que estejam envolvidos. Psicóloga dá dicas

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Aprendendo

Nem toda relação amorosa precisa ser séria e disso já sabemos. O que estamos aprendendo, porém, é como criar e cultivar relações casuais que não machuquem, muito menos prejudiquem, os envolvidos.

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"Situationship"

E não somos nós que estamos afirmando o aumento das relações casuais. No TikTok, por exemplo, a hashtag “situationship” (em português, relacionamento de situação) já contabiliza mais de 5,9 bilhões de visualizações. A maioria dos vídeos, inclusive, seguem a linha autoajuda amorosa, de como lidar com aquele romance casual e como estabelecer limites neste novo formato.

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Respeito

Como em toda relação que envolve mais de uma pessoa, é importante que haja respeito e consideração mútua – e exigir isso é o mínimo.

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Relações humanas

"As relações humanas são sempre compostas de dois ou mais indivíduos, seja ela uma amizade, seja ela uma relação profissional ou afetiva. Esses, por sua vez, possuem personalidades, crenças, necessidades e aspirações distintas", pontua a psicóloga Suellen Serra.

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Individualidade

Ela continua: "É normal que haja colisões de pensamentos e diferenças de opiniões. Independentemente de quanta afinidade você tenha com alguém, sempre haverá divergências em suas personalidades. Os limites servem para proteger o seu 'eu' do outro, pois estabelecem uma linha clara entre o que é aceitável ou não, ainda mais falando de uma relação casual".

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Que limites são esses?

Na opinião da especialista, os limites são individuais e cada um sabe o seu. Pode ser desde (no caso de relações amorosas) saber se o seu parceiro ficou ou não com outra pessoa até realizar sexo sem camisinha, por exemplo.

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Cuidado

"Limites são individuais e isso deixa muito espaço para as duas pessoas envolvidas inventarem suas próprias regras, definir os limites e criar os limites para definir como será sua versão do relacionamento casual. Porém, é muito importante cada integrante se questionar se estão indo de acordo com o seu 'eu', ou se estão nesse tipo de relação para agradar o outro", alerta a psicóloga.

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Como abordar?

O mais importante é não ter vergonha de puxar esse papo com medo de “assustar” o outro. Segundo Suellen, o importante é ter uma conversa "aberta, clara e super transparente, sempre se respeitando, pois é assim que se constrói uma relação".

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Deu errado?

Vale lembrar que é normal que os outros (ou até você mesmo) errem. Embora você não precise perdoá-los ou tolerá-los, é importante que você não transforme o erro em culpa ou vergonha. Exponha o erro, a mágoa e reformule o sofrimento dentro de você. Se você quiser continuar, saiba que sua parte você fez. Caso contrário, lembre-se de respeitar as suas decisões.

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