Jornadas abusivas
Trabalhar sem parar pode nos levar à exaustão, isso não é nenhuma novidade --inclusive, pode nos deixar doentes. Desde janeiro de 2022 o burnout é considerado uma síndrome crônica pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
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Sintomas
Insônia, cansaço excessivo, físico e mental, dor de cabeça frequente, alterações no apetite, dificuldades de concentração, sentimentos de fracasso e insegurança e alterações repentinas de humor estão entre os sintomas dessa síndrome.
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Culpa
Ainda assim, mesmo que saibamos a importância física e mental, muitas vezes nos sentimos culpados ao descansar. Sabe aquela sensação de que, ao invés de aproveitar um momento de lazer, deveríamos estar fazendo "algo relevante”? Pois é, tem um nome pra isso.
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Será que sofro disso?
"Descanso culpado" é uma expressão informal para aquele sentimento ruim que sentimos ao desligar do mundo e fazer alguma atividade que não gera nenhum ganho financeiro ou intelectual.
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A importância do descanso
De acordo com um estudo da Microsoft, o ser humano só consegue se manter atento por oito segundos em média. Por isso, fazer pausas, repousos e descansos é não só importante para saúde mental, como também necessário para que recuperemos a atenção.
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Ministério do Descanso
Foi pensando na importância do descanso que a empresária Maíra Blasi criou a consultoria Subversiva com foco em transformação organizacional e, mais recentemente, lançou o movimento “Ministério do Descanso".
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Descanse enquanto eles trabalham
"A gente não visualiza o descanso como algo necessário para a própria existência humana. Vemos como um privilégio, como uma recompensa. Essa culpa existe, porque parece que, ao desligar, você está quebrando um pacto social de que a gente precisa se esforçar muito pra evoluir pra conseguir as coisas e pra conquistar", diz Maíra.
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Exercícios de descanso
Ver o descanso com maus olhos, porém, é prejudicial à saúde. Por isso, a especialista sugere que – mais do que rever nossos ideais -- precisamos aprender e ressignificar os momentos de pausa.
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Desligue
"Gente cansada não faz revolução”, brinca Maíra, que reforça o valor do ócio para a criatividade, por exemplo. Segundo ela, incluir atividades de lazer na rotina, começar um novo hobbie e praticar exercícios físicos podem ajudar a rever o modo como vemos o descanso.
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