O caso
A atriz Lorena Comparato, 33, foi diagnosticada com um câncer de pele em 2022, depois que uma pinta na região do colo começou a sangrar enquanto a atriz tomava banho. Ela estrelou a série "Cine Holliúdy", da TV Globo.
Foto: @lorenacomparato
Surpresa
"Sempre fui cheia de pintinhas. Meus pais também são assim. Tomou sol, bobeou e aparecem pintas novas no rosto. Algumas são de nascença e outras vão surgindo", disse a atriz em entrevista ao portal Viva Bem, do UOL.
Foto: @lorenacomparato
Evolução
Um dia, esta pinta na região do colo ficou inflamada. A atriz enviou uma foto para sua dermatologista, que achou que a paciente tinha arranhado a pele enquanto dormia, mas não foi à consulta. Meses depois, Lorena estava no banho quando a pinta começou a sangrar.
Foto: @lorenacomparato
Diagnóstico
Depois de entrar em contato novamente com a médica, Lorena descobriu que a pinta se tratava de um câncer. "Câncer é um palavrão. A gente tem um inconsciente coletivo de muito medo", disse a atriz.
Foto: @lorenacomparato
Câncer carcinoma
A pinta foi submetida à biópsia e logo o exame confirmou que se tratava de carcinoma basocelular, o tipo mais prevalente entre os cânceres de pele.
Foto: Angelica Echeverry
Como é identificado?
Segundo o médico Lucas Miranda, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o diagnóstico deve ser realizado por um dermatologista por meio de exame clínico e, se necessário, por biópsia da lesão suspeita.
Foto: Matthew Moloney
Exames
"Durante o exame clínico, o dermatologista avaliará as características da pinta ou lesão, como tamanho, cor, formato e bordas irregulares. Se houver suspeita de câncer de pele, pode ser realizada uma biópsia, que envolve a remoção de uma pequena amostra da lesão para análise em laboratório. A biópsia é fundamental para confirmar o diagnóstico e determinar o tipo de câncer de pele", explica o especialista.
Foto: National Cancer Institute
Onde é mais comum?
Este tipo de câncer é mais encontrado em regiões como o rosto, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas – áreas mais expostas ao sol. Geralmente se manifesta através de um "caroço”, manchas avermelhadas e com crostas.
Foto: National Cancer Institute
Qualquer pinta é câncer?
Não, mas “qualquer pinta ou lesão de pele que apresente mudanças significativas em tamanho, cor, formato ou bordas irregulares deve ser investigada em consulta com dermatologista. Os sinais de alerta para o câncer de pele são conhecidos como a regra do A (assimetria), B (bordas irregulares), C (cor), D (diâmetro) e E (evolução)", pontua Lucas.
Foto: Valeria Smirnova
É letal?
Este tipo de câncer tem baixa letalidade e cresce lentamente ao longo do tempo. Com detecção precoce, ele pode ser curado. É incomum que o carcinoma basocelular se desenvolva para uma metástase.
Foto: Joel Filipe
Tratamento
Lucas ressalta que o "tratamento adequado para cada paciente será determinado pelo médico dermatologista e/ou oncologista após avaliação completa do tipo e estágio do câncer de pele". Os principais métodos são: cirurgia, crioterapia, curetagem e eletrodissecção, terapia fotodinâmica, radioterapia ou até mesmo com pomadas.
Foto: Aiony Haust
Curada
Lorena realizou a extração da pinta e passa bem. "Faço check-up a cada 6 meses, e sempre ficamos de olho nas pintas. Tem muitos fatores externos para o câncer de pele e com exposição solar sempre muito displicente. Hoje em dia sou mais cuidadosa", afirmou.
Foto: @lorenacomparato
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Foto: @lorenacomparato