Fumos e vícios

Cigarro, 'pen drive', cachimbo: saiba quais os meios mais viciantes

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Não há benefício

O hábito de fumar traz uma série de malefícios ao organismo e especialmente aos pulmões, como pontua a pneumologista Michelle Andreata.

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Os efeitos

Procurada pelo Terra, a médica cita a irritação e inflamação das vias aéreas; danos aos cílios e mucos das vias aéreas; doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e enfisema, entre outros problemas.

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Dependência

Fumar também gera dependência, principalmente por conta da nicotina, substância psicoativa presente no cigarro comum e em outros meios de fumo.

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O que vicia mais?

Com base nisso, a pneumologista indicou para o Terra Você quais substâncias podem ser mais ou menos prejudiciais à saúde, considerando seu nível de dependência.

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Folha de tabaco

"A quantidade de nicotina acaba sendo menor pela menor disponibilidade do produto e a alteração de paladar trazida por ele", afirma Michelle. Isso não exclui riscos associados à liberação de grandes níveis de zinco, chumbo e polônio, o que favorece o desenvolvimento de câncer.

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Cigarro comum

Por pior que seja, não é o mais viciante. Os danos aqui considerados são câncer de pulmão, entre outros tipos; DPOC; doenças cardiovasculares e respiratórias, como bronquite aguda e pneumonia.

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Palha

Fumar palha aumenta o risco de câncer de pulmão, entre outros, e também torna o fumante mais propenso a desenvolver problemas cardíacos e enfisema pulmonar.

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Fumo de corda

Pode ser inalada ou mascada, portanto possui riscos semelhantes aos dos outros tipos de fumo.

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Cigarrilha

Tem alto teor de nicotina no produto, então o risco de dependência é grande, de acordo com a médica.

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Cachimbo

"Misturando dois tipos de tabaco, mesmo sem que o usuário trague a fumaça, é possível que ele também seja nocivo ao organismo e esteja associado a casos de cânceres de pulmão, laringe, esôfago e boca", frisa a pneumologista.

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Charuto

Os riscos se assemelham: maiores chances de desenvolver doenças cardíacas, DPOC e câncer de boca.

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"Pen drive"

O vape ou cigarro eletrônico "é tão danoso quanto o tradicional e pode tornar o usuário mais predisposto ao desenvolvimento de cânceres de pulmão, esôfago, boca, estômago e bexiga, além de doenças pulmonares e cardiovasculares", destaca Michelle.

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Narguilé

O risco de dependência química é elevado por conta da alta concentração de substâncias inaladas. Há também o risco de doenças infectocontagiosas, já que é comumente compartilhado entre seus usuários, o que aumenta o risco de transmissão de doenças como herpes, hepatite C e tuberculose.

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Rede de apoio

Por isso, o ideal é não fumar. Aqueles que tentam parar precisam contar com uma rede de apoio formada por amigos, família e profissionais de saúde para lidar com os medos, anseios, identificar gatilhos e buscar hábitos saudáveis, aconselha a médica.

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Tudo passa

"É esperado sentir ansiedade, mas após as primeiras 48h ele já sente uma melhora grande no olfato e no paladar. (...) Após o 15º dia é o pico da angústia. É nesse prazo entre 7 e 14 dias que é necessário tratar a ansiedade. Vencida a ansiedade, o paciente consegue sentir muito prazer e uma grande sensação de melhora", ressalta.

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