Por que o efeito energético do café não funciona para todo mundo?

Impactos das bebidas com cafeína podem ser influenciados por fatores genéticos

Foto: Anna_Om

Variável

Já percebeu como para algumas pessoas, um cafezinho basta para ficar pilhado, enquanto para outras, nem tomando uma garrafa inteira? É que existem diferentes fatores que influenciam como o corpo de uma pessoa vai reagir a uma bebida com cafeína. Um deles está relacionado à genética.

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"Gene do café"

Para entender melhor como o café é recebido, é preciso voltar lá atrás, na composição dos corpos humanos, neste caso ao DNA, responsável por armazenar informação genética.

Foto: hdere

CYP1A2

Um dos segmentos do DNA é o gene. E existe um gene, chamado de CYP1A2, que parece influenciar com o corpo reage à cafeína. Este gene controla uma enzima que leva o mesmo nome, CYP1A2, responsável por quebrar a cafeína e triá-la de seu corpo.

Foto: Filmstax

Eliminada do corpo

Dependendo do tipo e da quantidade da enzima que está no corpo, a cafeína pode ser eliminada de maneira mais rápida ou lenta.

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Metabolismo

Parte da população tem duas cópias da enzima, o que faz com que o metabolismo do café seja mais rápido, enquanto outra parcela tem apenas uma cópia da enzima e elimina a substância mais lentamente. Existe ainda um grupo menor cujo metabolismo da cafeína é ainda mais devagar.

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Receptores da adenosina

Uma das características da cafeína no corpo é que ela pode se ligar aos mesmos receptores da adenosina, que produz a sensação de cansaço, bloqueando a substância.

Foto: Jacob Wackerhausen

Aumento à tolerância

Dependendo da quantidade de cafeína consumida, o corpo produz mais receptores de adenosina para compensar pelo bloqueio, o que pode aumentar a tolerância à cafeína.

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Mais receptores

Há também pessoas que já produzem mais receptores de adenosina do que o normal, o que faz com que elas já tenham uma predisposição a ter de tomar mais café para ter a sensação de maior energia no corpo.

Foto: SasaJo

Cafeína e saúde

Um estudo realizado em 2006 aponta que pessoas que tem um metabolismo lento da cafeína apresentam risco maior de ter problemas cardíacos, em oposição ao grupo com um metabolismo acelerado. O artigo, de um pesquisador da Universidade de Toronto, sugere que a cafeína desempenha um papel nesta associação.

Foto: jacoblund

Impactos

Os impactos da cafeína no corpo humano podem ser afetados por diversos fatores, como os genes que compõem o DNA. Independentemente da construção genética, é sempre bom lembrar da importância do consumo consciente dos alimentos, como aqueles derivados do café.

Foto: georgemuresan

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