Gírias de cadeia além da “saidinha”
A gíria para saída temporária surgiu nos presídios com sentido irônico e, nas ruas, é alvo de críticas. Conheça outras gírias de presídios
Foto: Antônio Cruz/AB PRODUÇÃO: Marcos Zibordi
Barraco
Expressão que vem das periferias para os presídios, “barraco” é cela. Locais pequenos, lotados, insalubres
Foto: Loise Maria/Ascom/DPE-TO
Boi
O local onde são feitas as necessidades fisiológicas é um buraco no chão. Quem usa, fica de cócoras e tira a “coruja”, ou cueca
Foto: Reprodução
Cunhada
Companheira de preso, deve ser tratada com máximo respeito. Quem se envolve com cunhada é “talarico”
Foto: Marcelo Camargo/AB
Gravata
Significa advogado, em referência ao adereço no pescoço. Diretor de presídio é “cabeça branca”, sinônimo de autoridade
Foto: Rafa Neddermeyer/AB
Jega
Feminino de jegue, é a cama. Quando insuficientes, presos dormem “de valete”, em paralelo e com os pés junto ao rosto do outro
Foto: Ascom/Defensoria Pública do Tocantins
Jota
A letra “J” significa aparelho de barbear. Detentos cortam cabelo com pente e jota diante do espelho, o “campana”, que espreita presenças
Foto: Reprodução Youtube
Marrocos
É sinônimo de “pão”. Banana é “macaca”. Um sacola cheia de comida e produtos de higiene é “jumbo”
Foto: Jumbocdp
Maria Louca
Bebida alcoólica improvisada da fermentação de água, açúcar, arroz, cascas de frutas. Pode custar até R$ 300,00 o litro
Foto: CPP/SIA
Pipa
Bilhete passado a outra cela. Se quem recebe quer ler com privacidade, vai para o “quieto”, o vão entre as camas do beliche, fechado por um lençol
Foto: Luiz Silveira/AB
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Foto: Jaqueline Noceti/AB