Dia do Grafite: como começam as frases nos muros?

Nos anos 1970, a inscrição “Cão Fila KM 26” foi pioneira, não tinha intenção artística e antecedeu o hip hop.

Foto: Reprodução Veja PRODUÇÃO: Marcos Zibordi / Visão do Corre

Cão fila, anterior a Vallauri

Alex Vallauri, etíope naturalizado brasileiro, é considerado o precursor do grafite nacional. Morreu em 27 de março, instituído como Dia do Grafite.

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Inscrição enigmática

Em 1977, a revista Veja publicou matéria sobre o autor da inscrição “Cão Fila Km 26”, que, de São Paulo, chegou a Manaus.

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Cão fila tomou o país

Muito antes de se falar em pichação, grafite e cultura hip hop, a Veja afirma que “praticamente não há superfície sólida no país a salvo da rústica, enigmática inscrição”.

Foto: Reprdução

Filas antecedem os pitbulls

Antenor Lara Campos, o Tozinho, era o autor das frases. Tratava-se de uma propaganda: ele criava cães da raça fila, guardiões vorazes.

Foto: Giovanne Machado

E a localização?

Tozinho mantinha um canil com 160 cães fila no quilômetro 26 da Estrada do Alvarenga, numa ilha em São Bernardo do Campo (SP).

Foto: Sérgio Souza

Uma mensagem subversiva?

O criador tinha um mapa na parede, com alfinetes demarcando os locais com a inscrição. Além das tintas, levava o Código Penal na caminhonete, era confundido com subversivo.

Foto: Reprodução

De onde veio a ideia?

A inspiração de Tozinho, que morreu em 2012, foram as campanhas de Adhemar de Barros, prefeito, interventor e governador de São Paulo.

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Visão do Corre

Cena atual do grafite tem mais mulheres, profissionalização, galerias e painéis gigantes

Foto: Divulgação