Os garotos goianos jogaram com luva de goleiro profissional, doada por Marcelo Rangel, e até chuteira emprestada após atacante do time ter sido roubado enquanto aguardava o ônibus
Foto: Nal Pacheco
A seleção de Goiás chegou à final do Favelão 2022 depois de realizar uma ótima campanha no torneio nacional. Foram vitórias contra Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Piauí. Na semifinal, um empate por 1x1 com a seleção do Rio de Janeiro levou a decisão para os pênaltis e classificou o time goiano
Foto: Nal Pacheco
Gabriel Gonçalves Faria é o goleiro da seleção de Goiás. O atleta tem 17 anos e mede 1,87 m, o que tornou o jogador o mais alto entre os goleiros do torneio. Antes de começar a atuar embaixo das traves, jogava na linha, mas precisou substituir outro jogador e nunca mais abandonou a meta
Foto: Nal Pacheco
Na grande final do Favelão 2022, partida que foi decidida nos pênaltis, Gabriel vestiu a camisa de número 1. O atleta fez excelentes defesas atuando com a luva que ganhou do goleiro do Goiás Esporte Clube, Marcelo Rangel
Foto: Nal Pacheco
O artilheiro do time na competição é Matheus Tristão, de 17 anos. O atacante sonha em um dia disputar a Liga dos Campeões, maior torneio da Europa que envolve os principais clubes de futebol do mundo como Liverpool, Real Madrid, PSG, entre outros
Foto: Nal Pacheco
Antes de chegar à disputa do Favelão 2022 em SP, Matheus foi o artilheiro da Taça das Favelas do estado de Goiás, no entanto, passou por uma prova de fogo. Quando voltava de um treino, teve o aparelho celular e as chuteiras roubadas no ponto de ônibus. O celular foi recuperado, mas o jogo da final foi realizado com chuteiras emprestadas
Foto: Nal Pacheco
O capitão de um time é quem orienta e organiza os jogadores dentro e fora de campo. Na seleção goiana, essa função é de responsabilidade do jovem camisa 5, Paulo Henrique da Silva Aguiar, o PH. Nas horas vagas, o volante gosta de jogar truco e seu maior objetivo é jogar uma Copa do Mundo
Foto: Nal Pacheco
Além de jogar futebol e buscar uma oportunidade profissional, PH também é arrimo familiar e trabalha como jovem aprendiz durante o dia, à noite estuda. Quando consegue, o jovem volante também trabalha como gandula nos jogos do Vila Nova de Goiás
Foto: Nal Pacheco
Para mais conteúdos sobre as periferias do país, fique por dentro do Visão do Corre
Foto: Nal Pacheco