Segundo a Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC), mais de 42 milhões de brasileiros sofrem de alopecia. Essa é uma condição médica que causa a perda de pelos em uma ou várias áreas do corpo. A perda pode ser parcial ou total, temporária ou permanente, e pode afetar tanto homens como mulheres de qualquer idade.
A médica Flavia de Almeida Costa explica que a doença pode se apresentar de vários padrões e formas. "Podemos observar que existem diversos tipos, como a alopecia androgenética, alopecia areata, alopecia cicatricial, alopecia por tração, entre outras", explica a especialista que é franqueada da novofio.
As causas para o problema podem ser das mais diversas, como estresse, reação hormonal, medicamentos, uso inadequado de algum produto, deficiência de proteínas ou de substâncias como ferro, zinco e biotina; além de doenças como hipertireoidismo, hipotireoidismo, sífilis secundária ou líquen plano, entre outras.
Para conseguir identificar essa condição, é preciso saber quais são seus sintomas, não é mesmo? Por isso, veja quais são eles, segundo a especialista, a seguir:
Sinais da alopecia
- Queda de cabelo excessiva: a perda de cabelo é um dos principais sintomas da condição. Ela pode ocorrer em qualquer área do corpo, incluindo o couro cabeludo, sobrancelhas, barba ou outras áreas com pelos.
- Padrão de perda de cabelo: na alopecia androgenética, o tipo mais comum de alopecia, a perda de cabelo ocorre em um padrão distintivo, com uma linha de cabelo recuando ou áreas calvas em determinadas surgindo.
- Falhas no cabelo: a alopecia areata é uma forma de alopecia que causa falhas no cabelo redondas ou ovais, na cabeça ou em outras áreas do corpo. Portanto, este também pode ser um sintoma da doença.
- Afinamento do cabelo: em algumas formas da condição, o cabelo pode parecer mais fino e mais fraco do que o normal antes de cair.
- Coceira e dor: algumas pessoas com alopecia podem sentir coceira ou dor na área afetada.
- Mudanças na textura do cabelo: certas formas de alopecia também podem causar cabelos quebradiços ou com textura diferente.
Flavia explica que o tratamento depende de qual tipo da doença a pessoa apresenta. "O ideal é sempre consultar um médico dermatologista ou tricologista, para que ele avalie qual o melhor método para minimizar a perda intensa dos fios", conclui.