Acne pode ser combatida com a ingestão de probióticos

3 abr 2014 - 08h00
(atualizado às 10h33)
Estudos realizados nos Estados Unidos apontam uso dos chamados probióticos como uma importante arma contra o surgimento e os efeitos da acne
Estudos realizados nos Estados Unidos apontam uso dos chamados probióticos como uma importante arma contra o surgimento e os efeitos da acne
Foto: Shutterstock

Quando o assunto é a beleza da pele, o que não faltam são estudos científicos que buscam maneiras eficazes de tratar a região e melhorar por completo a sua aparência. O mais recente deles, realizado nos Estados Unidos, tem tudo para agradar em cheio o público que sofre com as implacáveis espinhas. Isso porque aponta o uso de probióticos como uma importante arma contra o surgimento e os efeitos da acne.

Os benefícios oferecidos por esses micro-organismos vivos estão relacionados à sua atuação na região gastrointestinal, pois muitos deles agem diretamente em uma das principais causas do problema cutâneo: o aumento dos níveis de glicose no sangue.

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“Quando ingeridos vivos, esses lactobacilos estimulam as citrocinas, que nada mais são do que grupos de moléculas capazes de absorver o açúcar do organismo. Por isso, tendem a diminuir consideravelmente as chances do processo inflamatório das glândulas sebáceas ser desencadeado”, explica Carolina Marçon, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Apesar de ainda estarem em fase de conclusão, as pesquisas podem abrir caminho para uma nova forma de tratamento estético porque, se forem completamente aprovadas, tendem a fazer com que os probióticos sejam encontrados em pó no mercado, para ser misturado na água e ingerido em seguida, ou no formato de cremes, próprios para a aplicação no rosto.   

Outra importante vantagem vislumbrada pelos cientistas é que a ingestão dos lactobacilos com essa finalidade não conta, até o momento, com nenhum tipo de contraindicação. “Pode ser que ao longo dos estudos surja alguma restrição, mas acho muito difícil que isso aconteça. O que se sabe, no entanto, é que apenas as pessoas com problemas intestinais precisarão ter uma atenção maior ao consumir os probióticos”, informa a especialista.

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Fonte: Agência Hélice
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