Comer bem em praça de alimentação de shopping pode ser um desafio daqueles. Afinal, por lá estão os mais famosos restaurantes de fast-food. Com seus pratos extremamente saborosos, calóricos e pobres em nutrientes saudáveis. Mas com um pouco de criatividade e muito conhecimento, é totalmente possível fazer uma refeição limpa nesse ambiente. A gente te explica como.
Professora diz que é possível comer bem em praça de alimentação de shopping
"Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, comer uma alimentação saudável não é somente aquele prato extremamente verde, colorido e com pouca quantidade. Mas sim, ter um equilíbrio entre as nossas necessidades fisiológicas, nutricionais e o prazer", explica a professora do curso de Nutrição da Unimes (Universidade Metropolitana de Santos) Natalia Reis.
Dessa forma, a docente crê que vale muito a motivação da ida ao shopping. Se uma pessoa frequenta diariamente uma praça de alimentação, o ideal é reduzir o consumo de fast food, por exemplo, mas ao mesmo tempo essa condição também não denota forma de restrição.
"É importante que nos momentos que antecedem a refeição, prestar a atenção na nossa fome. Quando a escolha for o lanche de fast food, preciso me perguntar se o combo maior é realmente necessário, se preciso pagar mais por um refrigerante refil ou se um copo já me satisfaz", acrescenta Natalia.
Acréscimos sobre refeições em praça de alimentação de shopping
Reis ainda explica que para não cair na tentação de comer algo mais gostoso e menos nutritivo é necessário planejamento e vontade. Paola Ventura, de 33 anos, que trabalha em um shopping da região, tornou-se um "exemplo".
"Eu nem sempre almoço na praça de alimentação, algumas vezes opto por trazer marmita. Mas na hora de escolher o que comer por aqui, opto por saladas, algo com bastante folhas e legumes, uma proteína e arroz, principalmente porque estou grávida", comenta Paola.
Esse modelo de prato recebeu a aprovação da docente da Unimes. "O ideal é o prato ter 50% de vegetais e legumes, e os outros 50% podem ser divididos em 25% de proteína e 25% de cereais, ou tubérculos, como o arroz e a batata", conclui Natália Reis.