Letra e melodia, uma simples, e ao mesmo tempo, complexa combinação capaz de produzir explosões de emoções em seus admiradores. Há muito tempo, a música é parte da vida e do cotidiano das pessoas, com relatos que apontam a existência de flautas há milhares de anos, por exemplo. Uma sociedade moldada com o tempo e que encontrou nos sons uma forma de se expressar.
Não é raro conectarmos lembranças marcantes a uma canção específica e, portanto, torná-la gatilho sensorial ao ouvi-la inesperadamente. “Os estímulos sonoros de uma música, estimulam diretamente áreas cerebrais ligadas ao controle dos nossos impulsos, emoções e motivações. Trazem rapidamente lembranças, gerando sensações intensas ligadas a estas memórias e, portanto, emoções. Quem nunca se lembrou de alguma situação marcante ouvindo uma música?”, aponta Clarissa Guariniello, especialista em Neurociência e professora da ESPM.
Isoladas durante períodos de 2020 e 2021, as pessoas, cumprindo regras de distanciamento, foram diversas vezes até suas sacadas para tocar instrumentos musicais e cantarem. Gestos emocionantes e que uniam uma comunidade momentaneamente impedida de se aproximar.
“A música também estimula as áreas responsáveis pela criação de imagens e cenas, estimulando assim nossa imaginação e criatividade”, afirma Clarissa.
Da mesma forma, aplicativos de música implementam novas funcionalidades e estudam o comportamento dos usuários visando entregar um serviço mais personalizado e que de fato “entenda” a necessidade do público. Playlists de acordo com o humor ou mesmo a atividade a ser iniciada, como uma corrida no parque.
A música ajuda a relaxar e reduzir o estresse
Curtir uma música não precisa ser necessariamente estar em uma festa ou gostar de um ritmo específico. Como cada indivíduo é afetado de maneira diferente pelos sons, a música também pode se tornar uma grande aliada na hora de relaxar e diminuir o estresse. São diversas alternativas, como estilos musicais variados, apenas instrumentos ou mesmo aproveitar os sons a natureza.
Na meditação, o uso de músicas e sons chega para complementar as práticas e oferecer mais opções, já que o silêncio não é única alternativa para manter a concentração. O apoio sonoro serve muito bem em situações nas quais o som ambiente não é o mais favorável, como no caso dos grandes centros urbanos. As meditações guiadas seguem ao ritmo em que a música se desenrola, preenchendo toda a sessão e trazendo mais foco, assim o ruído externo acaba abafado e a concentração se torna maior.
Existem alternativas no mercado que utilizam a música como uma ferramenta de bem-estar. O aplicativo Atma, por exemplo, tem inúmeros conteúdos combinados com música:
Meditação guiada, onde os usuários conseguem escolher músicas e sons como fundo, além da voz do monge Satyanātha;
Meditação não guiada, onde o usuário escolhe uma música / som de fundo e determina a duração da prática;
Músicas: seção cujo principal objetivo é disponibilizar conteúdos que podem ser acionados quando o usuário já estiver realizando uma atividade (estudando, trabalhando etc).
O Atma está disponível para: